Reserve Aqui 21/09/2016
Em Janeiro/15 fiz uma das viagens mais lindas da minha vida! Conheci um pequeno paraíso chamado Bora Bora! A Polinésia Francesa nunca esteve no topo da minha #bucketlist uma vez que sempre associei o destino a lua-de-mel e o deixava em stand-by, pois sabia que um dia iria, mas o Tahiti era aquele famoso destino que eu sempre ouvia falar. Surgiu a oportunidade, mas não em clima romântico. Viajei com meus pais e escolhemos ficar sete noites só em Bora Bora, a ilha que, concluímos, é a mais linda e tem os hotéis mais incríveis. Consideramos ficar metade do tempo na ilha de Rangiroa, conhecida por ser um dos locais mais bonitos para mergulho no mundo, mas desistimos. E não nos arrependemos! No final achei 7 dias em Bora Bora muito pouco!! A alta estação é no inverno (Julho/Agosto), pois no verão chove muito. Entretanto, Dezembro/Janeiro é uma época boa para ir pois os preços dos hotéis abaixam consideravelmente. Nós demos sorte e pegamos apenas 1 dia de chuva, e posso dizer que mesmo debaixo de um pé d’água o visual é deslumbrante, com direito a arco íris! Agora pense num verão quente – estava MUITO calor! O sol era escaldante!! Sou chegada num bronze mas não conseguia ficar mais de 30 minutos tomando sol!
Antes de partir, investiguei as atividades que queria fazer e mergulhar com tubarões era uma delas. Na bagagem, portanto, minha GoPro era indispensável para registrar tudo! Partimos. A viagem é extremamente longa e tentamos “quebrar” o itinerário ao máximo. Para chegar em Bora Bora tem-se duas opções: 1) De São Paulo para Santiago (onde passamos uma noite), Ilha de Páscoa e Papeete, porta de entrada para o Tahiti, onde também dormimos antes de seguir para Bora Bora em um aviãozinho da Air Tahiti Nui. O voo dura 40 minutos e o visual é absurdo, sobre as ilhas e os contrastes de azul no Pacífico; ou 2) voar de São Paulo para Los Angeles no voo direto e depois conectar direto para papeete. Na ida fizemos o primeiro trecho e na volta o segundo! Particularmente, preferi a volta…os vôos são mais longos então dá para descansar melhor!
Primeiro voamos de GRU para Santiago (4/5h de vôo)…passamos a noite lá e aproveitamos para jantar fora em um restaurante super bonito e delicioso, o Mestizo (obs: a sobremesa tres leches daqui é absurdo de bom!). Na manhã seguinte, pegamos um vôo direto para a Ilha de Páscoa (mais 5h)…como o voo para Papeete só saía no final do dia (11pm +/-) aproveitamos para conhecer a Ilha. Fizemos um tour para conhecer a história por trás da ilha misteriosa, vimos os diferentes tipos de “moais” espalhados pela ilha e valeu super a pena! Além de interessante, a ilha é linda! Foi uma ótima maneira de passar o tempo pq o aeroporto é micro! A noite embarcamos no voo direto para Papeete (+5h)…e por causa do fuso…chegamos no Tahiti 1:30am…. o voo para Bora Bora só saía de manhã então pegamos um quarto no hotel e dormimos essa noite em Papeete. Na manhã seguinte pegamos um pequeno aviãozinho da companhia Air Tahiti Nui e voamos para Bora Bora. O voo dura aproximadamente 40 minutos. A vista do avião é linda!! Você vai sobrevoando as outras ilhas e vendo os contrastes de cor na água #InstaFriendly hahaha A chegada em Bora Bora é de tirar o fôlego.
Ao pousar e sair do avião você já se depara com aquela cor absurda de água. E a primeira coisa que pensei é “wow – realmente é lindo igual as fotos”, mas depois de alguns minutos na ilha percebi que as fotos não faziam jus a essa beleza toda. Bora Bora é de longe um dos lugares mais lindos que já fui na minha vida, senão o mais bonito. As boas vindas foram com colares de flores típicas, super frescas e perfumadas, como um elixir que me fez relaxar na hora! Tive aquela sensação de “enfim cheguei” depois de tanto tempo viajando. O Four Seasons Bora Bora, onde nos hospedamos, fica no norte da ilha, com acesso por barco. Me lembro de ficar de queixo caído com a cor do mar e, depois, com as lagoas turquesas e o verde exuberante da vegetação tropical. Não existe check-in no hotel, você é levado diretamente ao seu quarto. Meu “overwater bungalow” (bangalô sobre o mar) era enorme (100 m2) e tinha uma super vista da montanha – Mount Otemanu. Do chuveiro, com piso de vidro, eu via a água do mar abaixo, e a da banheira admirava o maravilhoso pôr do sol. A cama era conforto puro, me abraçava! Hahaha A cada minuto me encantava mais com o complexo todo.
Meu dia em Bora Bora começava super cedo – às 6h da manhã. Vestia o biquíni e já pulava do terraço do quarto para o mar. Depois de tanto nadar, o café da manhã em um dos restaurantes era uma perdição e incluía um suco do abacaxi docinho da ilha de Moorea batido com gengibre. Tudo era feito em casa, desde bolachas, doces e todos os tipos de pães possível! Guardava o pão para dar aos peixes das lagoas do hotel. Uma delas, um santuário de espécies marinhas, onde eu amava fazer snorkelling. Após o café era hora de fazer atividades! Na maioria das vezes voltava para almoçar no restaurante da praia ou em uma das espreguiçadeiras mesmo. Das atividades, adorei o passeio de jet ski em volta da ilha, sensação deliciosa dirigir sobre as águas em tons de turquesa neon, e descobri a SUP Yoga (posições de ioga em cima de uma prancha de paddle) em uma lagoa do hotel.
Sempre fui fascinada por tubarões e mergulhar perto deles, em alto-mar, foi demais: os tubarões-de-pontas-negras ficam nadando ao seu redor. Eles são teoricamente inofensivos e chegam bem perto, mas não recomendo tentar encostar em nenhum!! hahaha Como eu já mergulhei com tubarões brancos, isso foi fichinha, mas confesso que levei alguns sustos! Igualmente emocionante e mil vezes mais aflitivo: mergulhar do lado de arraias e vê-las comendo peixinhos. Elas comem o peixinho pela boca e também pelas orelhas, é bizarro! hahahaha Você pode encostar e nadar com elas, pois seus ferrões (o rabo) foram cortados. Em um dos passeios, os donos do barco, nativos, cantavam músicas típicas bem alegres o tempo todo e tocavam o “ukelele” – adoramos o astral! Outro highlight foi almoçar no meio de um “motu” (ilha deserta) e ter a comida servida numa folha de bananeira! Fui snorkelling em lugares lindos!!
De volta ao Four Seasons, adorava o drink refrescante “Lava”, um mix de frozen margarita de limão e morango. E nada mais justo que uma massagem no final da tarde (gostei da polonesas massage, forte!). Toda noite o hotel oferece um “dining experience” diferente – BBQ de lagosta sob as estrelas, jantar exclusivo na praia ou nos muitos jardins do resort. O menu e os locais são realmente variados. E além disso, o restaurante principal e o sunset bar sempre ficam abertos. Por ser um destino de lua-de-mel, notamos que muitos hóspedes optavam por jantar nos seus próprios bangalôs. O Sunset Bar era nosso lugar predileto! Todo dia íamos tomar um “sundowner” e apreciar o pôr do sol. A gente ficava tão cansados no final do dia (nadar muito e sol cansam muito!) que beliscar um sushi ou um prato pequeno do menu asiático era a melhor pedida! Às 9pm já estava dormindo…Jantamos fora duas noites – uma no restaurante do Pierre Gagnaire no hotel St. Regis e outra no Yacht Club. O Yacht Club fica na cidadezinha de Bora Bora – os locais moram aqui e você encontra algumas lojas e restaurantes. Esse dia vimos um dos sunsets mais lindos que já vi na minha vida em tons de roxo, rosa e azul!!!
A beleza da ilha realmente me encantou, pois além da água maravilhosa a paisagem é muito linda! Você tem montanhas, um vulcão extinto, vegetação exuberante… tudo compondo um visual realmente muito especial. Gauguin retratou perfeitamente as mulheres – altas e fortes, com flores enfeitando o cabelo. É um destino único que definitivamente merece ser visitado pelo menos uma vez na vida! E gostei tanto que planejo voltar mais vezes! Em Bora Bora descobri que o Tahiti não é só romance. Claro, é o lugar ideal para uma viagem romântica, mas é um destino incrível para ir com a família e os amigos também. Me surpreendi com o número de famílias com crianças que vi por lá. Para guardar lembranças, trouxe pérolas, óbvio! hahaha Foi aqui que comprei o cordão que estou sempre usando! A polinésia francesa é conhecida por suas pérolas…não poderia deixar de comprar algumas!
“Nana”!
