DIdi Krepinsk

Reserve Aqui 29/08/2017

Continuando minha viagem por Portugal, a próxima parada foi a belíssima região do Vale do Douro! O principal motivo da minha ida à Portugal nessas férias foi o casamento de uma grande amiga. O casamento foi no Douro e teve diferentes atividades ao longo do final de semana. O “hotel oficial” do casamento foi o Six Senses Douro Valley, um hotel que já estava há muito tempo no meu radar. Apaixonada pelo conceito da marca Six Senses, estava louca para experimentar mais uma das propriedades, e como sempre não desapontou!

O TRANSFER

Antes de viajar eu estudei a melhor forma de chegar ao Douro de Lisboa, e cheguei à conclusão que apesar de ser longe, era mais fácil ir de carro do que fazer a função aeroporto e voar até o Porto. Então fica a primeira dica – não se iluda com a ideia de que é mais rápido chegar no Douro de Lisboa voando para o Porto! Sim, o voo é super curto, mas não se esqueça que você precisa chegar com antecedência no aeroporto, depois esperar as malas e ainda dirigir por cerca de 1h30 até o hotel Six Senses no Douro Valley, no meu caso. Resolvi ser prática e agendei um transfer com a mesma empresa que me levou até o L’AND Vineyards Hotel no Alentejo. O motorista da Aarius me buscou pontualmente no Bairro Alto Hotel às 9:30am e seguimos em direção ao hotel. A viagem até que não foi tão longa, durou aproximadamente 3h30 de porta a porta. A belíssima paisagem no Vale do Douro foi uma boa distração! Kkk. Bem melhor de carro né?!

O HOTEL

O hotel Six Senses Douro Valley fica no belo Vale do Douro, considerada a região vinícola demarcada mais velha do mundo, e classificada como patrimônio da humanidade pela UNESCO. Não é à toa que um dos meus primeiros pensamentos ao ver a propriedade foi “wow”! Bem que meus pais avisaram – o hotel é INCRÍVEL! Também não esperava nada menos de um hotel Six Senses, conhecidos por serem propriedades maravilhosas em locais de incrível beleza natural kkk. Aqui não foi diferente: situado numa quinta do século XIX, totalmente renovada, em pleno vale do Rio Douro, o hotel possui vista para as montanhas circundantes cobertas de vinhas e para o rio que corre a seus pés. A propriedade é enorme – tem até uma mini floresta com trilhas marcadas para passeios e caminhadas, com direito a uma pequena cachoeira!

Assim como os outros hotéis da rede, o Six Senses Douro Valley é sustentável e eco-friendly, em harmonia com o ambiente circundante as culturas locais, mas sem abrir mão de luxo e serviço. Isso também significa que todos os seus produtos de comidas e bebidas são produzidos localmente, ou seja, tudo fresco e orgânico, da melhor qualidade! O hotel possui uma linda horta orgânica com legumes e ervas aromáticas que você pode visitar a qualquer hora do dia. O restaurante possui atualmente dois restaurantes: um novo à beira da piscina com foco em pratos vegetarianos e o restaurante Vale de Abrãao que é dividido em três ambientes distintos – The Dining Room, The Terrace e Open Kitchen/Chef’s Table. O Vale de Abrãao é o restaurante principal do hotel e está aberto o dia todo. No menu você encontra pratos locais e regionais. Além do delicioso buffet do café da manhã que é servido aqui, jantei na primeira noite e comi muito bem! No verão é gostoso jantar ao ar livre no terraço! O café da manhã é incrível, com uma vasta seleção de sucos naturais, frutas, pães, frios, pastéis de nata, iogurtes, enfim…tudo que você pode imaginar! É difícil resistir à tentação de comer com os olhos e sair colocando tudo no prato! Kkk. Como estava absurdamente calor (fez 40º com sensação térmica pior ainda), almocei dois dias à beira da piscina! O meu prato predileto? Um delicioso flatbread de cogumelos com queijo mozzarella super leve e crocante!

Fiquei hospedada no hotel por três noites para o “wedding weekend”, e na hora de ir embora tive a mesma sensação que tive na Tailândia – a de não querer ir embora!! Isso é uma das características dos hotéis da marca – é tanta atividade, tanta coisa para ver e fazer, cantinhos especiais para relaxar, que no final da sua estadia você tem a impressão de que não curtiu o hotel o suficiente! Um dos pontos altos do hotel, além do serviço excepcional, são as diversas experiências oferecidas. Todo dia o hotel proporciona uma série de atividades ao longo do dia, tanta para adultos como para crianças, algumas gratuitas e outras pagas. Isso faz com que o hotel atraia bastante famílias, especialmente no verão, durante os meses de junho e julho! Você encontra a programação semanal de atividades na recepção ou na televisão do seu quarto – basta se inscrever!

Antes de se tornar um Six Senses, o hotel chamava-se Aquapura e já era conhecido pela sua belíssima propriedade e o SPA. Hóspedes procuravam o hotel para relaxar e deixar o stress para trás. Em 2013, a Six Senses comprou a propriedade e fez as devidas reformas/renovações para adaptá-la ao seu conceito de sustentabilidade e bem-estar. Sendo o primeiro resort da rede na Europa, eles queriam ser reconhecidos não só pela sua excelência na hotelaria, mas também pelas experiências proporcionadas aos hóspedes, sua marca registrada. Entre as atividades que eles oferecem, temos degustações de vinhos diárias, bar de alquimia, passeios de bicicleta, experiência de Mesa do Chef, visitas a Quintas, piqueniques, visitas a mosteiros, a museus e a igrejas barrocas, avaliações integrais de bem-estar, aulas de yoga, pilates e corrida, entre outras. Por estar situado no Douro, muitas das atividades oferecidas são naturalmente em volta da cultura do vinho – cruzeiros no rio Douro, curso sobre vinhos e até a possibilidade de participar na antiga tradição de pisar nas uvas com o seu pé durante a época da vindima. Realmente as opções de atividades são inúmeras, mas aqui fica uma pequena crítica: eu senti falta de certas coisas que vivenciei no Six Senses Yao Noi e que eu sei que existem em outros resorts como o da Maldivas. Por exemplo, aqui eu não tinha um GEM (“Guest Experience Maker”) exclusivo. O GEM era para todos os hóspedes do hotel e tinha um escritório perto do Wine Library onde você podia ir e pedir para marcar suas atividades. Não achei então tão personalizado. Também senti falta do Deli & Ice Cream Shop que fica aberto ao longo do dia, onde hóspedes podem pegar o que quiserem à vontade e livre de custo. Isso não tirou da minha experiência do hotel, mas por terem sido detalhes especiais que fizeram a diferença na minha última estadia, senti falta aqui!

Mas agora vamos ao que interessa – os quartos! Kkk. Eu escolhi ficar no quarto “Quinta Superior”, o entry-level room do hotel, pois estava sozinha. O quarto é excelente!! Super grande e espaçoso, o quarto tinha entre 40 e 46 m², com direito a uma sala de estar e um amplo terraço com vista! O meu quarto era bem moderno, com decoração contemporânea misturada com o estilo natural do Six Senses. Como eu sei que alguns não gostam, acho importante mencionar que o meu banheiro era aberto para o quarto! O hotel possui outros tipos de quartos e até villas, mas eu sinceramente não sei dizer se todos os banheiros são assim! Como todo Six Senses, o capricho está nos detalhes: menu de almofadas, mimos à noite e um smartphone que você podia levar junto para onde quisesse no hotel, da onde era possível controlar tudo do quarto – desde as luzes à temperatura, e também podia fazer pedidos de room service etc. Achei o máximo! Mas a melhor parte ainda era a cama!! Meu deus, que delícia – ela me abraçava toda noite! Hahaha.

O SPA

A rede de hotéis Six Senses é conhecida mundialmente pelos seus SPAs e no Douro não seria diferente!! Além de ser LINDO, o SPA do hotel é enorme – são 2000 m² de salas de tratamento, uma academia com equipamentos de última geração, uma piscina interior aquecida, espaço de manicure e pedicure, vestiários, lojinha, etc. É impressionante! Antes de me encontrar no Alentejo, meus pais se hospedaram no hotel também e não conseguiam parar de falar das massagens e do SPA aqui, então quando cheguei não pensei duas vezes e já agendei uma massagem para o final do dia! No primeiro dia eu fiz uma massagem detox de 90 minutos muito boa, feita com aqueles copos de sucção a vácuo de silicone! Gostei tanto que quando acabei o tratamento eu já agendei uma massagem para o sábado, antes de me arrumar para o casamento! Para mudar um pouco, escolhi fazer uma massagem deep tissue no terceiro dia – meu deus! Kkk. A massagem foi MARAVILHOSA, uma das melhores que já fiz, no mesmo estilo daquela do Royal Mansour em Marrakech! Bom demais!! A terapeuta soltou todos os nódulos de tensões do meu corpo, foi um relaxamento TOTAL! Amei, amei, amei!! Recomendo muitooo! As salas de tratamento são lindas, todas com vista para o jardim verde, é muito relaxante!

A DEGUSTAÇÃO DE VINHOS

Como eu estava lá para o casamento, eu não tive muito tempo para fazer as atividades oferecidas pelo hotel. A programação do casamento só começava na sexta à tarde, então resolvi chegar no Douro na quinta-feira, um dia antes, justamente para poder curtir o hotel! Após passar o dia na piscina de baixo de um sol infernal kkk e fazer uma massagem, eu resolvi participar da degustação de vinhos oferecida pelo hotel, então me inscrevi na aula das 18h30! A degustação no caso era uma atividade paga – não era oferecida gratuitamente aos hóspedes do hotel. Apesar de custar 30 EUR por pessoa, eu achei que valeu a pena porque foi super informativo! A “aula” foi dada no lindíssimo Wine Library, um espaço inteiramente dedicado a vinho! Aqui você encontra uma das coisas mais legais e divertidas do hotel na minha opinião: o “enomatic”. Basicamente, trata-se de uma máquina self-service de vinho! Basta inserir a sua chave do quarto na máquina, escolher a quantidade e o vinho desejado, e encostar sua taça! Achei muito mara!! Hahaha. As taças consumidas ao longo da sua estadia são automaticamente debitadas no seu quarto! Não é o máximo?! Kkk.

O Douro é uma região vinícola de excelência mundial, conhecida pela produção milenar do Vinho do Porto e também por seus excelentes vinhos de mesa. Mas igual ao Alentejo, os excelentes vinhos de mesa dessa região começaram a ser produzidos há menos de 50 anos atrás. Antigamente, a produção de uvas nessa região era destinada quase totalmente para a produção do mais cobiçado vinho fortificado do planeta, o Vinho do Porto. Com a entrada de Portugal na União Europeia em 1986, a produção e o comércio de vinhos portugueses foram impulsionados, na medida em que a União começou a fazer grandes investimentos no país, principalmente na tecnologia aplicada à produção de vinhos. A paisagem atual das encostas do Douro começou a ser criada com a aplicação de novas técnicas de plantio da vinha em patamares, com muros de xisto a delimitar cada nível. Com isso, muitas das uvas antes reservadas às grandes marcas de Vinho do Porto começaram a ser destinadas para um novo propósito, os vinhos de mesa.

Caracterizada pela paisagem de terraços ao longo do vale do rio Douro, essa é a maior região vinícola de montanha do mundo! As colinas são o que a diferenciam de outras regiões, fazendo do Douro uma das regiões vinícolas mais lindas do mundo, mas também com as condições mais difíceis de trabalhar, com os rendimentos mais baixos do mundo!! A colheita é feita manualmente porque é simplesmente impossível utilizar máquinas nas colinas! Além do mais, rodeada por cadeias de montanhas, a região portuguesa possui um clima rigoroso, com verões bastante secos e quentes e invernos extremamente rígidos! Tudo isso contribui para a qualidade destas uvas, assim como o solo xistoso, que obriga as raízes a penetrarem até grandes profundidades. É justamente por causa das altas temperaturas que 75% dos vinhos produzidos no Douro são tintos! Com mais de 250 mil hectares de vinhedos, a região do Douro é dividida em três sub-regiões: Baixo Corgo (onde fica o hotel Six Senses, próxima da cidadezinha de Peso A Régua), Cima Corgo e Douro Superior. Essa última fica perto da Espanha e é a menor área de todas. Cultivadas ao longo dos séculos, o Vale do Douro possui mais de 100 castas indígenas! Para ser considerado um “DOC Douro” (denominação de origem controlada), o vinho deve ser feito somente do blend destas castas indígenas e produzido dentro da região demarcada do Douro. A Região Demarcada do Douro foi instituída no século 18 e é considerada a primeira do mundo a ser criada com este nível de rigor e exigência. A criação desta demarcação de origem resolveu o problema da falsificação de Vinho do Porto na época, que surgiu com o aumento da popularidade da bebida. A DOC Douro demarca o local de origem do vinho do Porto, produzido a 100 km da cidade do Porto, na região cortada pelo rio Douro. Aliás, você sabia que o Vinho do Porto que não é produzido nessa região, não pode utilizar a nomenclatura “Vinho do Porto”?! Hoje em dia existem diversas regiões demarcadas que servem para denominar a verdadeira procedência de um vinho, como a “DOCG” (“Denominazione di Origine Controllata e Garantita”) na Itália.

Na degustação provamos 4 tipos de vinho: um branco, um tinto, e dois tipos de vinho do porto – Ruby e Tawny. O Vinho do Porto surgiu com a necessidade de conservar a bebida que era destinada à Inglaterra e que precisava percorrer um longo e duradouro trajeto pelo Rio Douro e pelo Oceano até chegar lá – imaginem como era naquelas épocas kkk!! Para durar, o vinho começou a ser fortificado com água ardente feita a partir do bagaço das uvas. Após fermentar por 2/3 dias, a água ardente é juntada ao vinho para matar toda a levedura, parando o processo de fermentação, deixando grande quantidade de açúcar residual que eleva a porcentagem de álcool no vinho. O teor alcóolico de vinhos do porto varia entre 19-22%, muito superior aos vinhos de mesa que possuem em média 14%!

Existem diferentes tipos de vinho do porto, mas os três tradicionais são: o Branco, Ruby e Tawny. O Branco é produzido com uvas brancas e envelhecido de dois a três anos, então tipicamente são vinhos jovens e frutados que possuem uma gama de doçura, desde os mais doces, doces, meios-secos e secos. O Tawny e o Ruby são vinhos tintos e representam a maior parte das vendas de vinho do Porto. Feitos com o mesmo tipo de uva, o que difere cada um é o processo de oxidação. O Ruby chega ao mercado geralmente com a idade de três anos, após ser envelhecido em balseiros. Devido à baixa oxidação, o vinho conserva durante mais tempo as suas características iniciais, mantendo o sabor forte da uva, que o torna um vinho mais intenso, encorpado e doce. Isso também faz com que a sua cor seja mais escura, um vermelho rubi, eis o nome Ruby. Com sabores de frutas vermelhas e até ameixas, por exemplo, o vinho do Porto Ruby harmoniza perfeitamente com chocolate escuro! Durante a degustação, provamos dar um gole do Ruby inicial, e depois outro após comer um chocolate…o sabor fica MUITO melhor! Já o Tawny combina melhor com caramelo, devido a seu processo de envelhecimento. O Tawny geralmente envelhece uns cinco anos antes de ser engarrafado. Assim como o Ruby, ele primeiro vai para os balseiros onde fica de dois a três anos, e depois vai para tonéis menores de 550 litros, onde há um maior contato com a madeira e com o ar. O vinho passa a respirar mais, elevando a oxidação e acelerando o envelhecimento, fazendo com que se perca a cor inicial do vinho tinto, ganhando tons mais claros como o âmbar, e adquirindo da madeira sabores como nozes, mel e amêndoas. Existem também categorias especiais como o LBV (“Late Bottled Vintage”) e o Vintage, a classificação mais alta que pode ser atribuída a um vinho do Porto. Os Vintage Ports são especiais porque além de envelhecer bem em garrafa, eles são produzidos apenas em anos considerados de excepcional qualidade, e possuem um blend único obtido da colheita de um só ano e de uma só vinha (normalmente da mesma casta).

DOC RESTAURANTE 

No segundo dia, fui almoçar no restaurante DOC com um casal de amigos. O local foi recomendado por meus pais e fica aproximadamente 15 minutos de carro do hotel. Ele é conhecido por ser um dos melhores restaurantes da região. O restaurante possui um simpático e amplo terraço externo suspenso no rio, com uma linda vista do Douro. Como fomos almoçar, achamos que seria mais agradável sentar ao ar livre, mas não estávamos contando com o calor!! Pegamos uma onda de calor muito grande nesse final de semana, estava insuportavelmente quente e, portanto, insustentável comer do lado de fora! Quase perdemos o apetite kkkk. Resolvemos então mudar de mesa e sentar dentro da sala envidraçada com ar condicionado hahaha. Embora não se tenha a mesma vista do rio quando se senta dentro, eu acho que deve ser lindo à noite com sua arquitetura moderna toda iluminada! Comandado pelo renomado Chef Rui Paula, o menu é um perfeito cruzamento da gastronomia contemporânea e tradicional. O cardápio possui fortes influências regionais, elevadas com um olhar moderno e inventivo que só um chef com uma estrela Michelin pode ter. A especialidade da casa é o leitão! Dividimos duas entradas e depois cada um pediu seu prato. Comemos super bem e eu adorei a sobremesa surpresa deles que me remeteu à minha infância – pequenas bolinhas saborosas explodindo na minha boca kkk igual uma balinha que eu comia antigamente hahahaha! Gostei bastante do DOC, acho que vale a visita! Recomenda-se reservar antes.

QUINTA DAS CARVALHAS

Depois de almoçar no restaurante DOC, aproveitamos o único tempo livre que tínhamos na programação para conhecer uma das quintas do Douro! Escolhemos visitar a Quinta das Carvalhas, localizada a cerca de 30 minutos de carro do hotel. Meus pais tinham recomendado este passeio então achamos uma boa ideia. Basicamente, a visita consiste numa visita guiada de jipe pela propriedade e no final uma degustação de vinhos. A visita deveria durar normalmente 1 hora, mas o calor era tanto que encurtamos o passeio! Estava impraticável ficar naquele calor sem ar condicionado! Estava muito quente MESMO! Mesmo assim, nosso guia conseguiu nos explicar tudo e tirar nossas dúvidas. A verdade é que a visita valeu pela deslumbrante vista panorâmica 360º que se tem do topo da propriedade (que é linda diga-se de passagem kkk)!! Você consegue ver todas as colinas e a extensão do rio Douro. Vale muito a pena! Terminamos a visita com uma pequena degustação de vinhos acompanhado de queijo serra da estrela e alguns frios. Provamos um vinho branco, um tinto e depois um Porto Tawny, todos produzidos pela Quinta. Apesar de ser um pouco corrido (tínhamos que voltar a tempo para o welcome dinner no hotel) e tirando o calor, o passeio foi super gostoso!

O CASAMENTO

A programação do casamento começou no meu segundo dia, na sexta-feira à noite. Os noivos receberam os convidados à beira da piscina do hotel para um Welcome Dinner/Party. Foi uma delícia, super descontraído, com bar de drinks, comidinhas e DJ tocando! O pessoal animou e quando terminou por volta da meia-noite, subimos para o Quinta Bar and Lounge do hotel, onde continuamos festejando até umas 2:30 am! Foi muito divertido! No dia seguinte acordei e fiquei meio na função do casamento o dia inteiro. Após o café da manhã fiz uma massagem deep tissue uber relaxante e depois encontrei os convidados na piscina! Estava um dia glorioso, sem uma nuvem no céu e 40º, então desistimos de nos arrumar cedo e ficamos batendo papo na piscina e escutando música até as 16h30. Os organizadores do casamento contrataram uma equipe de cabelereiros e maquiagem, então consegui encaixar um horário no final do dia para prender o meu cabelo! No calor que tava, imagina ficar com o cabelo solto hahaha não ia durar!! Kkk.

A cerimônia e a festa foram realizadas no Palacio Matheus em Vila Real. O lugar é lindo e demoramos cerca de 30 minutos para chegar lá do hotel! Casar no Palacio Matheus era o sonho de infância da minha amiga, então foi super especial ver isso se concretizar e tornar realidade. Ela estava linda e radiante! A cerimônia religiosa começou às 18h e a recepção por volta das 19h30. O traje era black tie e estava APENAS 37º a essa hora então imagina…mas eles distribuíram leques para todo mundo, o que ajudou a aliviar o calor! Fiquei com pena dos homens com blazer e tudo! Após a cerimônia, os convidados fizeram fila para cumprimentar os noivos e os pais dos noivos, antes de entrar no Palacio para a recepção. Primeiro serviram um coquetel no jardim interno do Palacio que foi lindo! Para comer, serviram guloseimas como croquetes de vitela e croustillant de queijo e legumes, e tinha um bar com ostras e salmão defumado, entre outras coisas. Durante o coquetel, músicos tocaram instrumentos ao vivo e tinha homens fazendo bolhas gigantes de sabão pelo jardim! É óbvio que eu não me aguentei e tentei fazer hahaha mas não deu certo! Kkk. É difícil! Hahaha.

Depois do coquetel seguimos para um jantar sentado com placement. A numeração da mesa foi informada para cada pessoa no final do coquetel. O jantar foi servido nos jardins do Palacio, onde construíram uma estrutura enorme para as mesas e também para a pista de dança e o palco depois. A decoração estava LINDA! A decoração da festa seguiu o tema do casamento –  “Enchanted Magical Forest”, então tinha muito verde, muitas velas, muitas flores, tudo perfeito! No meio do salão do jantar, os noivos resolveram colocar uma árvore dos desejos, aonde cada convidado deveria anotar os seus pedidos! Achei a ideia super legal! A comida do jantar estava deliciosa, foram vários pratos harmonizados com várias opções de vinho. O jantar contou com a presença de três tenores cantores músicas clássicas da ópera italiana, foi muito bonito e emocionante! Como manda a tradição nos casamentos gringos kkk, ao longo do jantar tivemos discursos dos noivos, irmãos dos noivos e pais dos noivos. Após o jantar, foi hora de a festa começar! Montada numa área separada das mesas, a pista de dança abriu com um show fantástico dos Gipsy Kings!! O show era uma surpresa e todo mundo amou! Eu AMO eles! Eles cantaram por pelo menos uma hora, antes do DJ assumir o comando da música. De madrugada serviram alguns lanches como mini x-burger – foi top! O casamento foi o máximo, superou todas as minhas expectativas! Os convidados estavam animados, tudo estava lindo e perfeito! A festa rolou solta até 7h da manhã!! Eu fui embora às 6h30 exausta porque tinha que acordar cedo para pegar um voo! Amei, amei, amei!

DOURO – PARIS

Acordei exausta no domingo, por volta de 12pm, fiz meu check-out e peguei meu transfer com a Aarius, que me levou de carro para o aeroporto do Porto. Demorei apenas 1 hora para chegar no aeroporto, foi relativamente rápido, mas pode demorar 1h30 dependendo do trânsito, então é melhor ter cautela e se programar para sair antes! A paisagem do caminho é muito bonita e a estrada é impecável! Voei para Paris – Orly de Aigle Azur, uma companhia lowcost francesa que eu nunca tinha ouvido falar até então hahaha. Mas até que foi uma bela surpresa – o avião era grande! Já estava esperando um teco-teco hahaha. Escolhi voar para Paris do Porto porque achei mais prático do que voltar para Lisboa! Essa companhia tem vários voos diretos por dia então valeu a pena, já que são apenas 2 horas de voo! Cheguei em Paris por volta das 20h e fui direto para o Hotel Bel Ami em Saint Germain. A ideia era jantar bem e capotar porque além de estar cansada do casamento, eu ia pegar um voo super cedo na manhã seguinte para Mykonos! Então resolvi fazer esse mini pit stop em Paris (super válido por sinal hahaha), porque após estudar todas as possibilidades de voos e conexões para Mykonos saindo do Douro, achei que essa era a melhor. Escolhi o bairro de St Germain porque ele fica mais perto do aeroporto do Orly. Iria demorar quase o dobro do tempo se eu tivesse ficado do outro lado do rio! Eu escolhi ficar no Bel Ami porque ele é muito bem localizado – fica na Rue Saint-Benoît! Como eu não tinha muito tempo para jantar e era um domingo, queria um hotel perto dos restaurantes. Tirando a sua localização privilegiada, o hotel não é nada demais de modo geral. Já aviso que as fotos do site enganam bem! Achei que seria mais charmoso, do tipo hotel boutique, mas o quarto mais lembrava um airport hotel ou um hotel da cadeia Marriott…não sei explicar, mas por uma noite estava ótimo! Só que como eu não gostei do hotel e não recomendaria ele, eu resolvi nem tirar foto!! Kkk. Fui direto ao que interessa – o jantar!

LE RELAIS DE L’ENTRECÔTE

Mais prático impossível, literalmente na frente do meu hotel fica o famoso restaurante Le Relais de L’Entrecôte, aquele que todos tentaram imitar por aqui, mas nunca é a mesma coisa! Kkk. Não pensei duas vezes e resolvi jantar lá mesmo. Batata frita era tudo que eu queria depois de horas pulando no casamento e uma noite mal dormida hahaha. Para quem não conhece, o restaurante possui apenas um prato: “steak frites”! Mas te garanto que é o melhor “steak frites” que você vai comer na sua vida!! O molhinho especial que vai na carne é tudo de bom! Depois de encarar a fila em pé esperando por sua vez (não se preocupe ela anda razoavelmente rápido), a garçonete tira o pedido das bebidas e pergunta se você quer uma salada verde de entrada e qual é o ponto da carne desejado. Depois, é só curtir kkk. Eu comi dois pratos, sim, dois!! As fritas são servidas à vontade a porção da carne é tão grande que rende dois pratos pequenos! Não tenha vergonha de pedir mais molho para colocar em cima das batatas e da carne kkk!! Fui dormir feliz e contente depois desse mini #FoodComa hahaha. O restaurante é super conhecido em Paris e é parada obrigatória para os viajantes de primeira viagem! Como mencionei acima, a casa funciona por ordem de chegada, então não existe reserva!

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