Reserve Aqui 07/08/2017
Antes de começar a falar do Alentejo, eu preciso confessar: Portugal não era um destino que eu normalmente consideraria na hora de planejar minhas férias de julho, mas isso foi mudando aos poucos ao longo dos dois últimos anos. De uns tempos pra cá eu comecei a ouvir falar muito bem de Portugal e meu interesse foi aumentando cada vez mais. Eu já tinha ido para Portugal antes, mas como isso foi há 10 anos atrás (ou 12 kkk), eu não sabia ao certo o que esperar dessa vez, mas eu me surpreendi em todos os sentidos! A ideia de ir para Portugal agora em julho foi uma combinação de fatores: primeiro já havia a curiosidade de voltar para Lisboa e ver se estava realmente tão “cool” como falavam, meus pais terminariam a viagem deles lá, e seria no Douro o casamento de uma grande amiga minha portuguesa. Como sempre, resolvi unir o útil ao agradável e fui encontrar meus pais em Portugal, onde passei uma semana com eles no Alentejo e em Lisboa, antes de seguir para o casamento no Douro. Foi no Alentejo então que começou meu verão europeu esse ano kkkk.
O TRANSFER
Eu cheguei no aeroporto de Lisboa e o transfer para o hotel estava me esperando no saguão do desembarque com meu nome escrito no seu iPad. Como o hotel L’AND VINEYARDS fica na região do Alentejo, cerca de 1 hora do aeroporto de Lisboa, contratei os serviços da AARIUS para organizar todos os detalhes da viagem e providenciar um carro com motorista. A AARIUS é uma empresa internacional especializada em gestão de viagens com a qual trabalhamos há alguns anos no escritório e sempre tivemos excelente feedback e elogios então resolvi usar também! De cara eu já gostei que o motorista me esperou mesmo com o atraso de 1 hora! Infelizmente, é comum o transfer largar o passageiro no aeroporto se ele não comunicar um eventual atraso superior a “x” minutos – já vi acontecer muito por mais absurdo que pareça! Como as malas demoraram uma eternidade para sair na esteira e meu celular por algum motivo não estava funcionando, eu já fiquei preocupada que ele iria me abandonar kkkk. Mas deu tudo certo e a viagem foi super agradável! Chegando perto do distrito de Évora, o caminho ficou especialmente lindo, com os vinhedos verdes na paisagem contrastando com o sol e o céu azul! A região é realmente muito bonita e de cara me impressionei!
O HOTEL
Me hospedei por três noites no exclusivo hotel L’AND VINEYARDS em Montemor-o-Novo, na região do Alentejo. Qualquer semelhança com o hotel Fasano não é coincidência – os interiores do hotel foram projetados por Márcio Kogan, o renomado arquiteto brasileiro! Ganhador de inúmeros prêmios, o hotel é super bonito e rodeado por beleza natural. Apesar de ser bem moderno, ele consegue integrar perfeitamente a sua arquitetura na natureza. O que mais gostei do projeto são todos os diferentes ângulos criados, que de acordo com a posição do sol, proporcionam um jogo de sombras. Super cool! Com atmosfera tranquila, esse é o hotel ideal para relaxar ou “namorar” hahaha. Achei ele bem romântico, e apesar da presença de algumas famílias, a maioria dos hóspedes eram casais. É uma boa opção para lua de mel!
As 22 suítes do hotel são amplas e modernas, decoradas em tons claros, com bastante uso de pedra natural e madeira. Existem apenas duas categorias de quarto: L’AND View Suite e Sky Suite. Nós ficamos numa suíte L’AND View em o que mais parecia um apartamento hahaha! O “apartamento” era composto de dois quartos, dois banheiros, uma enorme sala com mesa de jantar, um pátio interno privado e um amplo terraço com lareira. Minha única reclamação seria a vista do quarto que poderia ser melhor, já que estávamos virados para trás não sei como explicar, mas na época da reserva esta era a única disponibilidade. Também achei algumas coisas meio “malhadas”, tipo a cortina do meu quarto…a manutenção em geral do hotel poderia ser melhor para o seu padrão. Eu queria muito ter ficado na Sky Suite!! Kkk. Imagina que máximo dormir sob as estrelas com o teto do quarto totalmente aberto?! Mesmo assim, eu adorei ficar no L’AND e recomendo!
A gastronomia é o forte do hotel: comandado pelo chef Miguel Laffan, o restaurante L’AND possui uma estrela Michelin. O café da manhã é servido no mesmo restaurante e é delicioso!! No buffet você encontra o pão alentejano e clássicos portugueses como o pastel de nata. Além do tradicional buffet você ainda pode escolher uns dos pratos quentes no menu à la carte (está tudo incluso)! A geleia caseira deles é maravilhosa!! Eu amei a de morango! Olha, fazia tempo que não comia uma geleia tão saborosa como essa! Eles também servem na mesa o “power mix” do dia, um delicioso suco de frutas frescas. O staff inteiro do hotel é super educado e prestativo. O hotel oferece ainda uma belíssima piscina e um enorme SPA da Caudalie.
L’AND SPA VINOTHÉRAPIE BY CAUDALIE
Desenhado por Márcio Kogan, o SPA do hotel tem 800m² e é todo à base de pedra natural e madeira. Além de oferecer diversos tratamentos baseados em ingredientes naturais extraídos da vinha e do vinho, valorizados pelas suas propriedades antioxidantes, o SPA possui ainda uma piscina indoor aquecida e saunas úmida e seca. O ambiente é bem sereno, especialmente porque a piscina indoor tem uma parede inteira de vidro com vista para o jardim verde – é lindo! Como meu quarto não estava pronto quando cheguei e eu estava cansada do voo, resolvi transformar o primeiro dia num “spa day” hahaha. Agendei dois tratamentos enquanto meus pais não chegavam (eles vieram do Douro). Fiz um “Caudalie Signature Facial” seguido por uma “Signature Caudalie Vinotherapy Body Massage”. Tudo que posso dizer é que me senti super revigorada depois! Amei, muito bom! Nada mal para a chegada né?! Kkk.
ÉVORA
No segundo dia, pela manhã, fomos conhecer a charmosa cidade medieval de Évora, uma das mais antigas do país e a única cidade portuguesa membro da “Rede de Cidades Europeias Mais Antigas”. Atualmente com pouco mais de 50 mil habitantes, Évora foi um dos mais importantes e ricos centros culturais e artísticos do reino durante o século XVI. Conhecida como “cidade-museu”, o seu centro histórico é super bem preservado e por isso, em 1986, foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Infelizmente, como o nosso almoço já estava pré-agendado na Herdade da Nova Malhadinha seguido por uma visita guiada da propriedade e degustação, não tivemos muito tempo para explorar a cidade. Resolvemos então visitar alguns dos principais monumentos da cidade que achamos os mais interessantes: a Sé Catedral, a Capela dos Ossos e o Templo de Diana (óbvio hahaha)!
Visitamos primeiro a Capela dos Ossos. Situada dentro da Igreja Real de São Francisco, essa capela é inteiramente forrada com ossos humanos de antigos monges. Me fez lembrar das catacumbas em Paris, mas numa dimensão muito menor é claro. A frase escrita na entrada é a mais macabra: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”!! Hahaha. Em seguida, fomos ao Templo Romano de Évora, também conhecido como o Templo de Diana. Situado no ponto mais alto da cidade, este é um dos monumentos romanos mais importantes de Portugal com colunas coríntias do século I aparentemente. Logo ao lado e por último, visitamos a Sé Catedral, uma das catedrais medievais mais importantes do país. Construída em estilo gótico, foi aqui que as bandeiras da frota de Vasco da Gama foram benzidas antes de sua viagem em 1497. Além de visitar a Catedral, é possível subir no terraço do telhado e visitar o claustro. Achei tudo muito bonito, mas a cidade em si ganha. O centrinho de Évora é super charmoso, tudo limpo e bem conservada, é imperdível!
HERDADE DA MALHADINHA NOVA
Depois de passear em Évora, dirigimos 1h30 até a Herdade da Malhadinha Nova, uma típica herdade familiar alentejana pertencente à família Soares. A propriedade, hoje com mais de 50 hectares, foi comprada pela família em 1998, mas a produção de vinhos começou apenas em 2003, após muito investimento. Hoje a Herdade da Malhadinha Nova produz vinhos de elevada qualidade e se dedica à criação de animais como porcos pretos e cavalos raça pura lusitana. Ao chegar na Herdade, fomos direto para o restaurante almoçar. Serviram várias entradinhas e como prato principal um clássico lombo alentejano com batata doce e verduras assadas. Estava verdadeiramente delicioso e o aroma da comida falava por si só. Optamos por fazer o pairing dos vinhos com a refeição então já aproveitamos para começar a degustar alguns rótulos da Malhadinha.
Após o almoço fizemos uma visita guiada de jipe pela propriedade, começando pelas vinhas e terminando na adega. Foi muito legal aprender os diferentes tipos de castas e ouvir a explicação de todo processo de plantação e colheita, além das diferentes técnicas de envelhecimento de acordo com o tipo de vinho, etc. Por exemplo, a colheita das uvas menores é toda feita a mão e depois a tradicional pisa é feita. Essa técnica é utilizada para 4 castas de tinto e 4 de branca específicas. Os vinhos brancos e roses são envelhecidos no inox, enquanto os tintos são envelhecidos em barriga de carvalho, nova ou usada, dependendo do vinho. O único branco da Herdade que é envelhecido em barriga de carvalho é o “Malhadinha”, mas as barrigas ficam em uma sala separada na adega com uma temperatura mais baixa. Outra curiosidade é que apesar do tamanho da propriedade, a Herdade conta com apenas 5 senhoras fixas para fazer a colheita anualmente! Na alta temporada eles contratam ajudantes, mas só 20! Já imaginou a trabalheira?!! Kkk.
No final da visita fizemos uma degustação, onde provamos o “Monte da Peceguina” branco e rose (uns dos mais conhecidos da Herdade), e o vinho “As 3 Marias da Malhadinha”, considerado o melhor de todos! O que mais me chamou a atenção foram os desenhos nos rótulos dos vinhos. Descobri então que quem desenha os rótulos e dão nome aos vinhos são as próprias crianças da família Soares! Achei muito fofo! Super diferente! Depois disso voltamos para o hotel para descansar um pouco antes do jantar! Eu gostei muito da Herdade da Malhadinha Nova, mas achei muito longe do nosso hotel, e não acredito que valha a pena dirigir quase 2 horas só para fazer essa visita guiada. Teve um lugar que me impressionou muito mais e ficava bem mais perto – a Herdade do Esporão.
HERDADE DO ESPORÃO
No terceiro dia dirigimos uma hora até Reguengos de Monsaraz para visitar a famosa Herdade do Esporão! Eu estava super ansiosa para conhecer porque adoro os vinhos de lá. A Herdade do Esporão foi disparada a minha favorita! Foi um banho de cultura, uma verdadeira aula sobre vinhos. Além de ser mais perto que a Malhadinha Nova, o esquema lá é muito mais profissional, a começar pelo tamanho da propriedade – são 450 hectares de vinhas dentro de um terreno total de 1800 hectares onde produzem também azeite, entre outras coisas. O olival do Esporão possui 80 hectares, mais que toda propriedade da Malhadinha! A Herdade do Esporão é considerada a maior vinha contínua da Europa e produz 12 milhões de litros de vinho anualmente!!! Além do Alentejo, o Esporão possui também uma quinta no Douro, a Quinta dos Murças, destinada à produção de tintos e vinhos do porto.
Começamos com uma visita guiada privada que foi super completa. A nossa guia era uma fofa e explicou cada detalhe do processo para a gente de maneira muito simples e clara. Foi ótimo! A propriedade é MARAVILHOSA! Dá para passar um dia inteiro aqui, e foi praticamente isso que fizemos hahaha. Então se você tiver que escolher um lugar só para visitar, não pense duas vezes e visite a Herdade do Esporão! Passeamos de jipe pelas vinhas, parando para ouvir explicações. O Esporão possui 194 tipos de uva diferentes, mas apenas 37 castas são consideradas as “tops”, pois se deram melhor com o solo e o clima da região. Durante a visita, paramos também no chamado centro histórico. Aqui você encontra uma oliveira milenar com mais de 1200 anos, a torre da propriedade antiga (o símbolo que aparece em todos os rótulos dos vinhos) e um pequeno museu arqueológico onde estão expostos os fósseis que foram descobertos numa parte da propriedade. Eles descobriram os primeiros fósseis há 20 anos atrás e desde então, por incentivo privado do dono, continuam escavando a procura de mais. Essa parte do tour foi uma surpresa! Hahaha.
Após a visita guiada, seguimos para o almoço no restaurante – e que almoço! Foi um menu de degustação combinado com um wine pairing igualmente incrível. Ficamos realmente impressionados com o serviço e especialmente com a apresentação dos pratos! Um mais lindo que o outro! A comida estava deliciosa, não posso recomendar o suficiente. O único problema é que comemos demais hahaha. Imperdível, sério! Antes de irmos embora, fizemos depois uma visita à adega, que não estava inclusa na visita guiada. É importante destacar que se você quiser ver as duas coisas, você precisa reservar 2 atividades diferentes ok?! Nós fizemos esse erro, mas eles foram muito gentis e abriram uma exceção para gente. Mais uma vez fomos surpreendidos pela qualidade das informações dadas durante o tour. Aprendemos os diferentes tipos de barrigas de carvalho utilizados – duas americanas e duas francesas, e qual o sabor diferente que cada uma dará ao vinho envelhecido. Além disso, também ensinaram as diferentes categorias de “toast” que uma barriga de carvalho tem e nos mostraram os diferentes aromas. Achei super interessante. São coisas que aprendi e que não vou esquecer mais. Não deixem de visitar a Herdade do Esporão, mesmo! Eu já visitei diversas vinícolas em diferentes partes do mundo e ninguém conseguiu explicar tão bem e de maneira tão fácil todas as peculiaridades envolvidas na produção de um vinho. Amei.
ADEGA CARTUXA
Para encerrar o dia, ainda fomos conhecer a prestigiada Adega Cartuxa, conhecida por produzir vinhos premiados como o “Pêra Manca”. A primeira dica importante é cuidado para não errar o caminho e ir parar no local onde os vinhos são atualmente produzidos, em Monte de Pinheiros! Quando você digita no Waze “adega cartuxa”, é para lá que ele te leva, mas a visita guiada e a degustação ficam na Quinta de Valbom, então é esse o nome certo que você deve digitar no aplicativo! Nós fizemos esse erro, portanto, estou repassando a dica! Hahaha. Não é que um lugar seja muito longe do outro, mas como as visitas têm hora marcada, numa dessas você perde seu horário e depois não consegue fazer outra, pois são muito disputadas e as vagas costumam esgotar com antecedência. Por isso, aí vai a segunda dica: reserve sua visita com muita antecedência! Você pode fazer isso através do site deles. Sem reserva nem adianta ir até lá – tudo esgotado!
A Cartuxa foi uma das pioneiras na produção do vinho em Portugal, tornando-se uma das mais famosas. A primeira produção ocorreu em 1986 e desde então não parou. Em 2016 a Adega Cartuxa produziu 5 milhões de garrafas e atualmente eles pretendem aumentar esse volume ainda mais com a automatização. Metade da produção é para exportação. Diferente do Esporão, a maioria do processo na Cartuxa é automatizado, desde a seleção da uva até a etapa final, com uma exceção – a colheita em si é 30% mecânica e o restante manual. O local atual da produção em Monte de Pinheiros está equipado com a tecnológica de extração mais avançada e equipamentos de primeira linha. Como a visita ocorre na Quinta de Valbom aonde não há a produção, não tem muito para ver! A única coisa que achei legal é que eles possuem uma adega especial aonde guardam uma garrafa de cada tipo de vinho já produzido, de todas as safras, desde 1986! Imagina quanto não vale essa adega?! Kkk.
Primeiro assistimos a um filme que conta a história da Adega Cartuxa, depois passeamos por alguns corredores cheios de barrigas de carvalho, até chegar nessa adega especial, e depois nos levaram para uma sala com uma grande mesa no meio onde sentamos para fazer a degustação. Degustamos três tipos de azeite primeiro, e depois fizemos a degustação de três vinhos: o “Pêra Manca” branco, safra de 2014, o “Cartuxa” tinto reserva 2013 e o licoroso tinto “Cartuxa 50 anos” reserva 2011. Uma rápida curiosidade: o licoroso tinto é uma espécie de vinho do porto, mas como ele não é produzido na região DOC Douro, não pode se intitular um “vinho do porto”! Por ser tão famosa, existe todo um hype por trás dessa visita, mas eu sinceramente não achei nada demais, fiquei até um pouco decepcionada. A visita à Herdade do Esporão foi tão legal que elevou o patamar para outro nível. É lógico que vale a visita, tem que ir, mas recomendo então fazer ela primeiro e depois o Esporão.
OS RESTAURANTES
No Alentejo você encontra uma grande concentração de restaurantes gourmets, vários com estrelas Michelin. Sem dúvida visitar essa região é uma experiência gastronômica, ou seja, muito menu de degustação harmonizado com diferentes tipos de cavas e vinhos! No primeiro dia eu não saí do hotel! Hahaha. Almocei à beira da piscina onde servem wraps, sanduíches, saladas e outros pratos leves. Comi um hambúrguer de vitela delicioso! À noite jantamos no L’AND, o premiado restaurante do hotel com 1 estrela Michelin. O chef faz muito uso de ingredientes frescos, orgânicos e locais, combinando técnicas modernas com a tradição de mais de 500 anos. Optamos pelo menu degustação e a harmonização de vinhos. Estava tudo espetacular, especialmente a sobremesa! No segundo dia, como mencionado acima, almoçamos super bem na Herdade da Malhadinha Nova, e à noite dirigimos para Évora novamente (30 minutos) para jantar no Divinus, o restaurante do hotel Convento do Espinheiro. Meus pais pediram o menu degustação mais uma vez, mas eu pedi apenas um prato à la carte…é comida demais pra mim e não costumo gostar de tudo!! Kkk. O jantar valeu, estava bom e foi agradável, mas a comida no restaurante do nosso hotel na noite anterior estava melhor!! No terceiro dia fizemos um almoço de 3 horas na Herdade do Esporão, a refeição mais memorável do Alentejo! Foram tantos pratos e tantos vinhos degustados no Esporão e depois na Cartuxa, que cancelamos o nosso jantar e resolvemos ficar no hotel mesmo. Acabamos sentando no bar/lobby do hotel e pedindo algo para beliscar do menu do room service apenas. Não estávamos com bico para mais um menu de degustação etc sabe?! Chega uma hora que cansa! Hahaha.
DICA EXTRA
Não deixe de fazer o “food tour” do azeite “Amor É Cego”, localizado no coração do Alentejo, no Monte da Oliveira Velha, situado a 17 km de Évora e a 25km de Estremoz. Infelizmente, nós descobrimos ele tarde demais e os horários de visita disponíveis não batiam mais com os nossos, mas ele foi super recomendado! A visita dura aproximadamente 75 minutos e além de visitar a quinta e aprender sobre a oliveira galega (nativa de Portugal), você também fará uma degustação local do azeite. Este azeite alentejano, fruto de uma empresa familiar, resulta de azeitonas provenientes de um pequeno olival com 60 anos. Produzido desde 2015, o azeite é virgem extra 100% galega e além da alta qualidade, outra coisa chama a atenção: a embalagem. A criação foi desenvolvida pelo atelier Rita Rivotti e ganhou medalha de ouro nos Prémios Lusófonos da Criatividade 2016.