DIdi Krepinsk

Reserve Aqui 29/11/2019

Em agosto eu fui pela primeira vez ao Peru a convite da Xmart e de seus parceiros: os hotéis Country Club Lima e Sumaq, o Inca Rail, Seguros Promo e a Belvitur. A Belvitur é uma agência mineira com mais de 55 anos de mercado, e a Seguros Promo proporciona a pesquisa e compra de planos de seguro viagem. A press trip acabou sendo um pouco corrida, mas foi incrível conhecer as cores do Peru e um pouco da sua cultura. Em menos de uma semana eu entendi a diferença entre lhama, alpaca, guanaco e vicunha, bebi mais pisco sours do que deveria, aprendi a fazer ceviche, e consegui dizer “Ollantaytambo” sem gaguejar. Kkkk. Segue abaixo então um breakdown dos meus dias em Lima e Machu Picchu com minhas dicas. Eu gostei muito dessa viagem, o Peru me surpreendeu positivamente e estou ansiosa para voltar com mais tempo para poder ver tudo que o país tem a oferecer, como o Valle Sagrado, Cusco, as linhas Nazca e por aí vai! Ainda faltou riscar alguns itens do meu bucketlist como: abraçar uma baby alpaca em Cusco e descer de sandboard as dunas de Huacahina! KKk.

A melhor época para viajar ao Peru depende um pouco do seu destino. Os meses de fevereiro, março e abril são os melhores para visitar Lima, pois está mais calor e o céu menos nublado. Quem quer ir para Lima apenas para fazer um tour gastronômico, acho que não tem época ruim – vá quando der! Kkk. De dezembro a março chove na região dos Andes, então os melhores meses para visitar Cusco e Machu Picchu são de junho a outubro. O clima de Lima é muito estranho de um modo geral. Vive nublado e úmido, mas quase nunca chove. Lima é um imenso deserto com umidade do ar em torno de 95%, por isso no inverno costuma fazer muito frio! A sensação térmica é sempre mais baixa do que o termômetro mostra. A cidade está quase sempre cinza e tem um céu branco que dói os olhos. Já aviso que a luz é péssima para tirar fotos…sempre dá a impressão de que a lente está embaçada, mas não, é a cidade mesmo. Tudo isso se deve à sua localização, entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico, junto com os ventos Alísios e a corrente fria de Humboldt. A falta de chuva é evidente nas construções – as casas mais simples não possuem telhado! Você também não vê muitos prédios altos em Lima por causa dos terremotos que são corriqueiros.

DAY 1

Madruguei e saí de casa às 4h da manhã. Pegamos o voo da LATAM direto para Lima que saía 7h20. O voo dura de cerca de 5h30 então aproveitei para dormir e tirar o atraso do sono. Na época que eu fui, o fuso horário era pequeno, de apenas 2 horas, então foi tranquilo. Pousamos em Lima, no Peru, por volta das 11h. As malas demoraram para sair e pegamos um pouco de trânsito também, então demoramos quase 1 hora para chegar no hotel. Nos hospedamos por 2 noites no belíssimo Country Club Lima no elegante e exclusivo bairro de San Isidro. Com 90 anos de história, o hotel é icônico e faz parte da história da cidade. Único, o hotel sempre atraiu turistas nacionais e internacionais, intelectuais, chefes de estado e líderes. Cada canto do hotel abriga uma história, além de mais de 300 obras de arte do Museu Pedro de Osma, com quem o hotel tem uma parceria. Exibidos em espaços públicos, bem como nos salões e quartos de hóspedes, essas obras de arte contam a história peruana.

Pertencente ao seleto grupo de hotéis da Leading Hotels of the World e com o selo Virtuoso, o hotel passou por uma extensa reforma em 2017 – todos os 83 quartos foram renovados, assim como áreas comuns, mantendo o seu estilo e DNA clássico, mas com toda a tecnologia atual. Com essa charmosa mistura do clássico com o contemporâneo, o Country Club entrou numa fase nova chamada de “o novo clássico”! Claro que existem outros hotéis em Lima, mas as vantagens do Country Club, além da sua localização ideal, são os tamanhos dos quartos e o alto padrão de serviço e conforto. Para vocês terem uma ideia, o quarto standard, ou seja, o menor deles, possui 43m²! Todos os banheiros são de mármore e a decoração é cheia de pequenos detalhes, rico em acabamentos, pisos de madeira e a uma cama híper confortável!! Que cama macia, eu adorei! Uma boa cama de hotel sempre faz toda a diferença né?! Além disso, o hotel ainda oferece uma super infraestrutura – conta com piscina, spa, academia e um premiado restaurante e bar. Para os amantes do golfe, o hotel possui um acordo com o Lima Golf Club, um clube privado exclusivo, que permite aos hóspedes do hotel usar as instalações, sem falar que o clube fica na frente do hotel. No Country Club, as diárias começam em USD 184 na baixa temporada e em USD 270 na alta. A baixa temporada costuma ser de janeiro a março, além de julho e agosto.

Bom, uma vez instalada no quarto, nos encontramos no Perroquet, o restaurante do hotel, para uma aula de ceviche seguido do almoço. Essa aula é oferecida aos hóspedes com custo adicional e horário previamente agendado, mas é uma experiência legal. O chef do Perroquet nos recepcionou numa salinha privada e nos ensinou a fazer um ceviche clássico. Seguida da demonstração do chef, tentamos recriar a mesma receita, mas com menos sucesso eu diria! Hahaha. O ceviche foi então o prato de entrada do nosso almoço e em seguida comemos o “lomo saltado”, um prato típico peruano que conta com forte influência chinesa. Aliás, fiquei surpresa ao descobrir a forte influência chinesa no Peru – não tinha IDEIA! Vocês sabiam? Bom, esse lomo saltado estava divino!! É um prato que recomendo provar quando estiver no Peru, e de preferência no restaurante Perroquet, que foi o melhor que já comi!

Depois do almoço fizemos um tour do hotel e fomos conhecer a famosa suíte Dom Pérignon. A Dom Pérignon é a suíte mais top do hotel, melhor até que a suíte presidencial. Com 150m², se hospedar nessa suíte é uma experiência exclusiva e vem cheio de serviços VIP complementares como: transfer do aeroporto, check-in e check-out no quarto, caviar de boas-vindas na chegada, garrafa de champanhe Dom Pérignon 2009 todas as noites, e serviços de mordomo, conforme necessário. Além disso, você pode ter acesso a uma adega privada com uma coleção de safras especiais Dom Pérignon. O mini bar do quarto é incrível, cheio de Dom Pérignons hahaha um luxo só! Além disso, a sala abre para um terraço maravilhoso.

Após o site inspection, fomos conhecer o Museo Pedro de Osma, no bairro Barranco. O museu foi criado para homenagear o legado do filantropo Pedro de Osma Gildemeister, que colecionou objetos de arte peruanos dos séculos XVI ao XVIII. No entanto, é muita arte sacra, que eu pessoalmente não curto muito. O museu também é muito pequeno, então não achei imperdível. A próxima parada foi o MATE, situado bem ao lado do Museo Pedro de Osma. O Museo Mario Testino é uma instituição sem fins lucrativos, criada e fundada em 2012 pelo fotógrafo de moda peruano. O MATE foi criado com o intuito de contribuir com o Peru por meio do desenvolvimento e promoção do patrimônio e da cultura do país. Considerado um dos fotógrafos de moda mais influentes, Mario Testino é um filantropo dedicado e tem colaborado muito com obras de ajuda social no Peru. Responsável pela criação de imagens emblemáticas para as principais marcas e publicações de moda, suas obras já apareceram em diversos museus ao redor do mundo e Testino já publicou mais de 17 livros com suas obras. As fotografias dele dentro do MATE são absolutamente MARAVILHOSAS!! É uma foto mais linda que a outra e vale olhar sem pressa. Aqui você encontra fotos que foram utilizadas em editoriais de moda, além de retratos de personalidades como Lady Gaga e Kate Moss, sem falar na sala exclusiva dedicada aos retratos da eterna Lady Di. É imperdível! A lojinha do museu também é muito boa! Adorei conhecer!

Como já estava tarde e tudo fechando, voltamos para o hotel e fomos tomar um Pisco Sour no Bar Inglês antes do jantar. Afinal, when in Peru, beba Pisco! Kkkk. Aliás, aqui vai uma curiosidade que aprendi na viagem: o Peru e o Chile disputam o Pisco Sour, mas a verdade é que o drink nasceu no Peru mesmo, aonde tem inclusive uma cidade chamada Pisco. O Pisco Sour do Bar Inglês é considerado o melhor do país! Recentemente, o bar também foi premiado pela Academia Peruana de Pisco e ganhou o título de “Bar Emblematic of Pisco Culture”, por manter a tradição e a qualidade na preparação de bebidas com Pisco. Por ser premiadíssimo, não é à toa que o bar vive cheio e é super disputado, muito frequentado inclusive pelos locais. Com uma decoração clássica inglesa, todo revestido em madeira, é super aconchegante. Além do Pisco, experimentei também o drink “Chilcano” que apesar de ir Pisco, achei um pouco mais suave.

Jantamos no Perroquet, restaurante do hotel, e a comida estava muito boa novamente. Algo que achei muito legal é que diferente da maioria dos restaurantes de hotéis em grandes cidades, o Perroquet vive lotado e é frequentado por locais. Todo dia o restaurante está cheio e é necessário fazer reserva! O ambiente é super agradável, tem um belo terraço externo e à noite tem música ao vivo. O Perroquet foi reconhecido por cinco vezes consecutivas o melhor restaurante em Lima pela Summum. No menu você encontra pratos típicos peruanos, bem como delícias internacionais.

DAY 2

O segundo dia foi dia de fazer city tour em Lima! Acordamos cedo, tomamos café da manhã no hotel – um buffet super completo por sinal, com tudo que se tem direito, e saímos às 9h. A primeira parada foi no Bosque de Los Olivos (também conhecido como El Olivar), no bairro de San Isidro. É super lindo! São mais de 1500 oliveiras que vieram de Andalucia na Espanha. Essa é a maior área verde de San Isidro e traz um pouco de cor para um céu muito branco. As oliveiras têm cerca de 500 anos e antigamente forneciam azeitonas e azeite de oliva para a antiga “Cidade dos Reis”. Continuamos pelo Bairro de Lince e descemos no bairro de Lima, que seria o equivalente ao “downtown” de Lima vamos dizer. Além de abrigar alguns dos principais pontos turísticos da cidade, aqui você encontra casas coloridas super charmosas protegidas pela UNESCO. Dá para saber facilmente quais são as casas protegidas, pois elas possuem símbolos pretos e brancos nas paredes. Achei super bonito. No bairro de Lima tem também o Gran Hotel Bolívar, cujo bar é um clássico para beber Pisco Sours também. Fica em frente à belíssima Plaza San Martín. No Bar Maury, reza a lenda, foi criado o primeiro pisco sour e tem uma plaquinha na frente com essa informação escrita. Nessa região tem vários carrinhos vendendo “emolientes” então não resisti e provei o de “maca con leche” e “quina con leche”, mas não achei muito bom não! Hahaha. Outra coisa que você vê o tempo todo são senhoras com vestimentas tradicionais vendendo folhas de coca. Vale avisar desde já que é proibido levar essas folhas para o Brasil ok?! Hahaha.

A Plaza Mayor é a principal praça da cidade, onde estão localizados o Palácio do Governo, a Casa do Arcebispo e a Catedral de Lima. Em frente ao palácio há uma troca de guarda que não se difere muito de qualquer outra ao redor do mundo. Nos prédios vale reparar nas incríveis varandas inspiradas em cidades espanholas e os tons amarelos. A catedral também vale uma visita. Em seguida visitamos o Convento de Santo Domingo, aonde está enterrada a Santa Rosa de Lima, a santa padroeira da cidade. Continuamos explorando a região a pé e passamos pela Pima, a loja mais famosa de algodão do Peru – o algodão pima é o melhor e mais caro do mundo! Também passamos na frente do Choco Museo e o Museo del Pisco, mas acabamos não entrando por falta de tempo. Ali perto tem também uma lojinha super legal para comprar o Sal De Maras (sal rosa) – não tem como não ver ela. Conhecemos o Bar Cordano, o mais antigo de Lima com mais de 100 anos e fizemos uma rápida degustação de Pisco numa lojinha que entramos hahaha. Aliás, nessa região tem muita lojinha legal de artesanato local – aproveitei para comprar 2 malhas super fofas que usei em Machu Picchu e postei no Instagram. Não anotei o nome das lojas, mas não tem erro – a mercadoria é meio que a mesma haha.

A próxima parada foi o Museo LARCO – o mais importante e o principal de Lima! O Museo Larco é um museu particular de arte pré-colombiana. Ele fica em um edifício do século XVIII e apresenta galerias cronológicas que fornecem uma visão completa de 5 mil anos de história pré-colombiana peruana. Um dos principais museus da América do Sul, por lá você encontra mais de 45 mil objetos em exposição permanente. São peças que contam a história de civilizações pré-incas, incas e mesmo depois da chegada dos espanhóis no continente. A parte das cerâmicas impressiona! Eu nunca vi tantas juntas e tudo organizado por categorias! É realmente muito bonito, mas o que mais gostei foram todas as flores coloridas em tons de roxo e rosa ao redor dos muros do museu. O cenário é encantador! Cada cantinho é uma oportunidade para uma foto! O museu conta ainda com agradável e amplo restaurante no jardim, um gift shop e uma lojinha da Kuna, marca incrível de roupas feitas com baby alpaca e vicuña. Comprei um gorrinho lindo colorido de baby alpaca.

Saímos do LARCO e fomos almoçar no restaurante El Mercado em Miraflores. Assinado pelo renomado chef Rafael Osterling, a comida é deliciosa, o restaurante aconchegante com um ambiente bem simpático, com partes do teto aberto. O restaurante é concorrido, então recomendo fazer reserva. Como ficamos apenas 2 noites em Lima e fomos a convite do hotel acabamos fazendo muitas refeições lá mesmo. No entanto, eu não deixei de me informar sobre os melhores restaurantes de Lima, então segue uma breve listinha dos imperdíveis para vocês!

O La Central é considerado um dos melhores restaurantes do mundo, e, naturalmente, você precisa reservar uma mesa com 5 meses de antecedência! Kkk. A cozinha contemporânea do renomado chef Virgilio Martínez revela a sua paixão por inovar sabores, perfeiçoar técnicas culinárias e realçar as virtudes dos ingredientes. Se você conseguir reservar, é imperdível! Situado em Miraflores, o Maido é outro restaurante super concorrido que oferece o melhor da cozinha Nikkei (japonesa e peruana). O melhor ceviche se come no La Picanteria, em mesas comunitárias. O local figura entre os 50 melhores da América Latina. O La Mar também é um excelente local para desfrutar de um delicioso ceviche. Para os amantes de frutos do mar, o Pescados Capitales é uma boa pedida. O La Rosa Nautica é caro, mas lindo! Localizado bem próximo ao shopping Larcomar, no píer que se estende pelo mar, ele tem uma vista linda e é uma excelente opção para sunsets! Dado a forte influência chinesa em Lima, não poderia deixar de mencionar também o restaurante Madam Tusan do renomado chef Gastón Acurio – o melhor restaurante chinês da cidade! Kkk. E por fim, tenho que mencionar o Astrid y Gastón, mas, além de não ter ido, conheço muita gente que foi e não teve uma experiência muito boa, então não diria que é imperdível. Ouvi muitos mixed reviews.

Após o almoço, dei um pulo rápido no Mercado Indio em Miraflores para dar uma garimpada e fazer uns achados. Adoro um mercadinho local! Kkk. Localizado em vários quarteirões da Av. Petit Thouars são uma série de fabulosos mercados artesanais. Essas lojas vendem artesanato e arte tradicional de todo o Peru. São várias barraquinhas legais, vendendo uma seleção excelente de ponchos e malhas coloridas! Comprei algumas kkk. Se você quiser levar uma lembrancinha autêntica para casa, este é um ótimo lugar para comprar. Às 17h voltamos para o hotel para fazer uma degustação de Chilcano e Pisco Sour (sim, mais piscos haha) com o barman chefe do Bar Inglês numa salinha privada do restaurante Perroquet. Aprendemos a fazer os drinks e ganhamos as receitas, foi super legal! Finalmente tivemos um tempo para descansar, antes de sair para jantar no restaurante Osso.

O Osso é uma casa de carnes do chef Renzo Garibaldi, com pratos artesanais de bifes, linguiças, hambúrgueres, etc. O local também funciona como um açougue. O Osso também figura na lista dos 50 Best e o chef é conhecido pelas carnes maturadas a seco em temperatura controlada (Dry-Age). Bastante concorrido, é preciso fazer reserva, mas para a nossa sorte, o Zé do Do Pão Ao Caviar, que estava conosco, é amigo do chef então conseguimos reservar de última hora e de cara ainda ficamos numa salinha especial super legal. Existem dois endereços em Lima, mas fomos no de San Isidro, perto do hotel. Antes de jantar, visitamos o frigorífico! Hahaha. O chef preparou para a gente uma degustação incrível sem fim! Kkk. Estava tudo delicioso! Teve ceviche de cerdo, carne Wagyu, Taquito de Cerdo, um delicioso risoto de tutano de boi e carnes dry-age. De sobremesa, comi um dos melhores pavlovas da minha vida! Recomendo demais!

DAY 3

No terceiro dia madrugamos para ir para Machu Picchu! Saímos (exaustos) do hotel às 4h para o aeroporto para pegar o voo para Cusco. Você imaginaria que o aeroporto estaria deserto numa hora dessas né?! Mas não – estava LOTADO! Fiquei chocada com todo o movimento tão cedo! Hahaha. O voo de lima para Cusco leva cerca de 1h30, super tranquilo. Uma vez em Cusco, pegamos um transfer para a estação de tem, da onde subimos a bordo ao Inca Rail First Class. A grande novidade é que agora você pode sair do centro de Cusco, na Estación San Pedro, não precisa ir até a estação de Poroy. Essa rota nova abriu em junho! A viagem de trem para Machu Picchu tem duração cerca de 1h30 a 4h, dependendo de qual estação você embarcar. De Ollantaytambo, no Vale Sagrado, são 1h30, de Poroy 3h30 e diretamente de Cusco são 4h. O ponto final da viagem é Machu Picchu Pueblo, também conhecido como Águas Calientes, um vilarejo que fica ao pé da montanha onde Machu Picchu está encravada. A Inca Rail oferece 4 tipos de serviços: The Private (um vagão particular para fazer da sua viagem uma experiência única – o ator Robert de Niro fez no ano passado), The First Class (o mais luxuoso com máxima comodidade e espaço a bordo, janelas panorâmicas, menu gourmet preparado com ingredientes andinos, bar lounge com música ao vivo e varando ao ar livre), The 360º (trem mais panorâmico que conta com um vagão observatório ao ar livre) e The Voyager. O preço médio das passagens de trem é de USD 320 para o First Class, USD 160 para o The 360º e USD 120 para o The Voyager. Esse valor é já somando trechos de ida e volta, e ele varia dependendo dos trechos escolhidos para a viagem.

Foram então cerca de 4h até chegar em Águas Calientes. Os assentos do First Class são super confortáveis e possuem tomadas USB no banco, o que é ótimo! Assim que saímos eles serviram o café da manhã e se aproximando de Machu Picchu Pueblo, eles serviram o almoço. A comida estava ótima e o serviço também. Achei super simpático que as janelas são panorâmicas e o teto também tem bastante vidro, então o vagão é bem claro e iluminado. Durante o trajeto serviram também o famoso chá de coca que é utilizado para ajudar na aclimatização com a altitude. Eu confesso que senti um leve indício de dor cabeça quando saímos de Cusco, então na dúvida, eu experimentei e tomei o chá que ajudou! Achei bem gostoso, com sabor de hortelã. A viagem passou bem rápido e teria sido mais rápida ainda se o vagão com o bar lounge não estivesse em manutenção. Queria muito ter conhecido, uma pena. Em termos de paisagem, achei ok, nada demais. Na saída de Cusco passamos por muitos muros. Mas mesmo assim, ainda é legal ficar observando a mudança à medida em que o trem avança – a vegetação vai ficando mais densa na transição do Peru andino para o Peru amazônico. É imperceptível, mas aos poucos você desce dos 4 mil metros de altitude de Cusco para os 1900 metros de Águas Calientes.

Chegamos na estação de Machu Picchu Pueblo por volta das 12h30 e fomos recepcionados por alguns membros do staff do hotel que carregaram as nossas malas, pois fomos a pé da estação até o hotel – o vilarejo é micro então tudo é perto. Para se ter uma ideia, o Sumaq, onde nos hospedamos, é a última construção da avenida principal e levamos apenas 5 minutos a pé para chegar lá. A localização do hotel é perfeita, porque é perto de tudo, mas ao mesmo tempo tranquilo e sossegado. Ao contrário de outros povoados no Peru, Águas Calientes não tem parte histórica nem resquícios incas. O vilarejo nasceu em função dos andarilhos que chegavam pela trilha inca e precisavam pernoitar antes de prosseguir a Machu Picchu. A ocupação foi acontecendo de forma caótica sem planejamento e isso é bem visível. Mesmo assim, a cidadezinha é muito simpática, bem animada e tem uma energia muito boa! Deve ser a alegria dos que chegam na expectativa de estar na “ante-sala” de Machu Picchu! O vilarejo estava lotado e cheio de gringos, a grande maioria americanos e europeus!

Fizemos o check-in no Sumaq Machu Picchu Hotel e fomos recebidos com um welcome drink delicioso. O hotel tem 12 anos, mas passou por uma reforma extensa 3 anos atrás e foi totalmente remodelado pensando já no futuro. Todos os quartos possuem tomadas USB ao lado das camas, TV a cabo e uma iluminação perfeita, além de wi-fi rápido por todo o hotel, ou seja, todas as facilidades do mundo moderno em um lugar remoto! Recentemente, o hotel foi nomeado o 9º entre os Top 30 hotéis da América Latina pela Condé Nast Traveler’s 2019 Readers’ Choice Awards. Afiliado à Virtuoso e à Traveller Made, eu sinceramente não recomendaria ficar em nenhum outro lugar! Simplesmente amei o hotel! O único hotel cinco estrelas de Machu Picchu, seu nome em quéchua significa “prazeroso, formoso”, se resumindo aos seus detalhes e serviços. O hotel tem uma área enorme de construção e sua infraestrutura divide-se em três módulos: no módulo central onde você encontra as áreas sociais e comuns como a recepção, o lobby, o restaurante, café bar e o Spa, e do outro lado os módulos extremos, esquerda e direita cada um com 30 quartos. O Sumaq oferece diversas atividades como demonstrações culinárias, por exemplo, e também tem atividades especiais para as crianças. No Sumaq, a baixa temporada é de novembro a março, com exceção de 20 a 31 de dezembro (por causa das festas de fim de ano). Na alta temporada, a diária no Sumaq é a partir de USD 400 na alta, e de USD 350 na baixa.

Uma vez instalados, fomos bater perna pela cidadezinha e explorar o mercado artesanal para fazer mais comprinhas. O mercado é enormeee! Tem muita coisa, mas também muita coisa repetida e igual às de Lima. Eu comprei algumas malhas e uma mochila linda para usar no dia seguinte. Para eu que amo um shopping, foi quase impossível passar pelo mercado e não comprar alguma coisa hahaha. É tanta informação, que toda vez que você vai, ou você vê algo novo ou repara em algo diferente que antes passou desapercebido, e daí já sabe né?! Compra! Kkk. Fora que é tudo muito barato! Depois de algumas comprinhas (afinal não tem muito o que ver na cidade), voltamos para o hotel para descansar e fazer massagem no Spa. Fiz uma massagem de 60 minutos. Foi boa, mas estava com tanto sono que capotei! Kkk. Às 18h30 nos reunimos no lobby para conhecer o Roberto, o guia que nos levaria para Machu Picchu na manhã seguinte. Vale mencionar que o hotel se encarrega de todos os tickets para visitar Machu Picchu e também de um guia privativo. Ele nos passou um briefing com informações úteis, como coisas para levar na mochila e maiores informações que vou dividir com vocês mais abaixo.

Às 19h começamos um jantar com menu degustação de 6 pratos elaborados pelo chef do Sumaq e harmonizado com vinhos. O jantar foi servido numa salinha privada super charmosa no segundo andar do hotel. A apresentação dos pratos estava impecável e a comida deliciosa. Todos os pratos tinham um enfoque em ingredientes locais: creme de choclo, quinua com aguatay, ceviche de truta, risotto de aguatay com pato e tomates confitados e espuma de cogumelos, manjar com creme de limão e sorvete de abacaxi, e por fim, um delicioso petit gâteau de lucuma – o melhor prato do jantar na minha opinião! Kkkk. Fomos dormir relativamente cedo, pois estávamos todos mortos do dia longo.

DAY 4

Dia de finalmente conhecer Machu Picchu, considerado uma das novas sete maravilhas do mundo. Eu estava tão cansada que quase perdi a hora! Já pensou ir até lá e não ver Machu Picchu? Hahaha. Acordei no susto, mas deu tudo certo! Por ser inverno, eu estava esperando o frio, mas mesmo acordando bem cedo não estava muito. Assim como eu, acredito que muitos devem ficar na dúvida de que roupa usar na visita de Machu Picchu – pesquisei muito e não consegui chegar a conclusão nenhuma então falei com quem já foi e é muito simples – se você não vai fazer trilha e vai apenas visitar o parque, você pode ir de roupa normal! Não é necessário nenhum tênis de trekking etc. Portanto, eu usei um jeans preto, meu bom e amado all star de cano alto, uma blusa de manga comprida de algodão e coloquei uma malha peruana colorida que comprei no mercado. Por cima, coloquei um casaco Moncler vermelho de down fininho. Dentro da minha mochila (que também foi adquirida no mercado kkk), coloquei um gorrinho mais quentinho, e levei um poncho e um pano colorido que comprei no mercado também para ir alternando um pouco o look nas fotos e não ficar tudo igual – sou temática! Kkk. Não carregue nada pesado: há muito sobe-desce e você vai se cansar ainda mais.

A temperatura vai subindo durante o dia, então o segredo é se vestir em camadas, mas mesmo no verão, evitem shorts porque tem muitooo mosquito!! Repelente e filtro solar são essenciais! Mesmo em dias nublados e mesmo no inverno, leve o protetor porque o sol é super forte e engana! Eu fiquei com o maior bronze nos ombros e com marca do top. Vi uma mulher com a cara ROXA de tanto que queimou! Além disso, recomendo levar também uma garrafinha térmica de água, uma vez que dentro do parque não vendem nada e você faz um certo exercício subindo e descendo as ruínas. É sempre bom se manter hidratado né?! Não se esqueça de levar o seu passaporte também – a partir das 9h, junto à entrada, você vai encontrar uma mesinha com um carimbo. Use o carimbo para estampar Machu Picchu numa folha inteira do seu passaporte. Achei legal poder fazer isso, fica de memória! Para os que estiverem preocupados com a altitude, não precisa – o ponto mais alto de Machu Picchu são 2700 metros no topo de Huanay Picchu, e o mais baixo 2400 metros, então você não deve sentir tanto os efeitos da altitude, como em Cusco. Outra dúvida que muitos devem ter é a necessidade de dormir em Águas Calientes antes ou fazer um bate-volta de Cusco, por exemplo. Sinceramente, dormir em Águas Calientes é um privilégio e é o que eu recomendaria! Os micro-ônibus que levam ao santuário de Machu Picchu começam a sair às 5h30 e quem está no vilarejo tem condições de curtir o parque com menos multidão e em condições físicas ideais – sem o cansaço de quem sai de Cusco ou de Ollantaytambo em esquema bate-volta. Portanto, fica a dica!

Enfim, chegamos cedo no ponto de ônibus da onde saem os micro-ônibus para Machu Picchu e a fila estava enorme! Mas não deixa isso te desanimar, pois além de ser comum, a fila anda até que anda rápido. Esperamos um pouco menos de 30 minutos. A melhor maneira de chegar em Machu Picchu a partir de Águas Calientes é nesses micro-ônibus. Não existem táxis ou nenhum tipo de transporte privativo para chegar a Machu Picchu. Ou você vai a pé (montanha acima) ou pega um dos micro-ônibus que saem a partir das 5h30 da manhã, e fazem o percurso em 25 minutos. Como hoje o tempo de permanência na cidadela foi limitado e você compra ingresso com hora marcada, não vale muito a pena subir a pé, na minha opinião. Deixe para fazer outras trilhas como Huayna Picchu, cujo trekking é muito difícil, mas tem uma vista linda! Aliás, vale dizer que eles também limitaram o número de pessoas que podem subir por dia em Huayna Picchu para 400, então você precisa reservar o seu lugar com no mínimo 2 meses de antecedência!

Apesar dos ingressos ao parque agora serem vendidos com hora marcada, não há hora marcada para embarque nos ônibus. Os ônibus saem à medida que vão lotando. Para entrar no ônibus, além da passagem, você precisa apresentar um ingresso para o parque (cidadela de Machu Picchu) válido para o dia. Não é possível comprar ingresso no próprio parque. O primeiro horário de entrada no parque são às 6h e o último às 14h. Pelas novas regras, não é possível sair para ir ao banheiro e voltar, portanto, fica a dica: antes de entrar no parque, use o banheiro que fica junto à entrada. Leve 2 soles em moedas, pois você precisar pagar para usar. Não existem banheiros dentro do parque arqueológico.

As novas regras, em vigor desde janeiro 2019, limitam a permanência na cidadela a 4 horas. As novas regras de visitação estabelecem que só é permitida a entrada ao sítio arqueológico quando acompanhado por um guia, mas se você estiver sozinho, não se preocupe. É fácil contratar um guia no local. Os guias credenciados ficam disponíveis na entrada, e cobram de 120 a 150 soles para grupos de até 4 pessoas. Viajantes avulsos conseguem se encaixar em grupos sem dificuldade. No entanto, antes de entrar num grupo, tem que saber qual circuito você deseja fazer. Hoje existem três circuitos fixos de visitação. O Circuito 1 é o mais completo, e o único que leva até o promontório de 240 metros de altura de onde se tem a vista clássica (e mágica) da cidadela. Dura cerca de 3 horas e é o mais recomendado. Foi o circuito que eu fiz. O Circuito 2 leva a um promontório menos alto para a vista geral e cabula a parte agrícola da cidadela. Dura por volta de 2 horas e meia. Já o Circuito 3 é indicado para quem tem dificuldade de locomoção e dura cerca de 2 horas.

Outra coisa importante para saber: existe um caminho certo a ser seguido dentro do parque – um sentido único! Uma vez que você visitou a cidadela, você não pode subir para as vistas mais altas, por exemplo. Você precisa começar obrigatoriamente pelo ponto mais alto que o seu circuito permite visitar e ir descendo. A verdade é que 4 horas acaba voando e não é tempo suficiente para ver e apreciar tudo com calma, por isso recomendaria 2 dias de visita, se você puder. Aos finais de semana fica muito cheio porque todos os cusqueños têm entrada livre ao parque, então é melhor evitar e ir numa segunda ou terça-feira, por exemplo.

Para passar pela roleta, você precisa ter o documento que informou na compra do ingresso. Entramos e começamos pelo alto para tirar as fotos lindas e icônicas enquanto tinha menos gente. Quanto mais cedo você for, melhor é, pois aqueles que fazem bate-volta ainda não chegaram! Mas mesmo assim, vale dizer que o parque é tão grande que mesmo muito cheio as pessoas acabam espalhando bem. São 32 mil hectares! A primeira impressão que se tem ao finalmente entrar no parque é que existiu obviamente uma motivação estética para a cidadela ter sido construída ali. A beleza hipnótica de Machu Picchu eleva a civilização inca a outro patamar. É impossível não se impressionar, por isso perca alguns minutos iniciais para realmente absorver toda a energia. Fizemos um pedacinho da trilha inca (a última parte) até a rocha sagrada, aonde encontramos um xamã, chamado Jesus. Essa experiência foi organizada pelo hotel e o intuito era fazer uma conexão espiritual com a energia do local, os ancestrais e as montanhas. Primeiro fizemos um ritual de limpeza e depois um de agradecimento. Eu não curto muito essas coisas, então sinceramente eu preferia não ter feito essa experiência com o xamã e ter tido mais tempo para explorar as ruínas. Acabou que o tempo ficou apertado demais e mal conseguimos fazer o tour da cidadela. Mas faz parte, é um bom motivo para ter que voltar! Saí com um gostinho de quero mais, mas sem antes tentar abraçar e tirar uma selfie com as llamas que andam soltas pelo parque! Hahaha. Como elas são fofas!! Na volta, o mesmo esquema – fila para embarcar no ônibus.

Voltamos para o hotel para almoçar. Entre as experiências que o Sumaq oferece está a Pachamanca, um prato emblemático tradicional das regiões do Sul e do centro do Peru. “Pacha” significa terra e “manca” significa folhas. Pachamanca é basicamente uma experiência culinária à base de tubérculos e carne, que é elaborada como agradecimento à mãe terra por tudo o que nos provê. Seguindo as tradições andinas, eles embrulham os tubérculos e as carnes em folhas e enterram embaixo da terra para cozinhar. O “forno” criado na terra é aquecido por 6 horas antes. Após 45 minutos, eles desenterram tudo e você consegue sentir os aromas deliciosos de terra misturado com ervas. É super delicioso! Enquanto a comida não ficava pronta, eles fizeram uma demonstração de como fazer uma “chicha” – uma cerveja andina feita com milho. Provamos três tipos de chicha: a chicha de jora, a frutada (feita com morangos) e a chicha morada (com coloração roxa). Achei gostosinho! Gostei! É o tipo de coisa que você precisa provar quando está no Peru – assim como a Inca Kola, que por sinal, lembra o nosso Guaraná Jesus! Kkk.

Após o almoço tivemos um tempinho livre para descansar, e aproveitei para fazer uma mini siesta de tão cansada que eu estava! Vou falar que essa viagem do Peru me deixou exausta! Voltei acabada hahaha. Foi muito intenso e fizemos muitas coisas, por isso recomendo fazer com mais calma se puderem. Não resisti e voltei para o mercado para fazer um last minute shopping antes de ir embora na manhã seguinte! Voltei com a mala cheia de coisas peruanas coloridas hahaha. Quero ver quando vou usar tudo isso, mas faz parte né?! Kkk. Nos encontramos novamente às 18h para fazer outra experiência, a Cerimonia Pago a La Tierra, que é uma oferenda para Pachamama (mãe terra), uma divinidade andina, em agradecimento a tudo que nos provê. A experiência consiste em uma cerimônia espiritual onde a mãe terra é invocada por um sacerdote andino. O ambiente é decorado com tapetes de flores, cereais da serra, folhas de coca, metais preciosos e uma variedade de elementos da natureza que ao final conformam um despacho para ser enterrado como oferenda. Sentamos num círculo em volta do xamã e cada um escolheu de 2 a 3 elementos para colocar na oferenda. Foi legal participar para aprender um pouco mais sobre a cultura inca e as crenças andinas.

Em seguida fizemos uma degustação de caña alta, uma espécie de cachaça peruana! Achei bem forte, mas o bar man do Sumaq preparou excelentes combinações. O dia foi bem longo e cansativo então jantamos mais cedo no restaurante QUNUQ, localizado no segundo andar do hotel. No menu, você encontra pratos tradicionais da cozinha peruana. Eu gostei tanto do “lomo saltado” do Perroquet em Lima, que resolvi fazer dobradinha. Estava tudo muito bom! A cesta de pães artesanais foi um dos highlights – tive que me segurar para não devorar tudo! Hahah. O (excelente) café da manhã também é servido no QUNUQ e tem um menu super fofo para crianças. Depois do jantar algumas pessoas do grupo até animaram em sair, mas eu estava absolutamente morta de sono! Me disseram que é normal se sentir muito cansado depois de visitar Machu Picchu, pois o local tem muito granito e quartzo que absorve energia, motivo pelo qual também sentimos tanta energia quando estamos por lá. Isso sem falar na caminhada e escadarias! Kkk.

DAY 5

No quinto e último dia, acordamos por volta das 8h, tomamos café e fizemos uma degustação de cafés peruanos, muito bons por sinal. Depois arrumamos as malas e fizemos o check out às 9h30. Voltamos do mesmo jeito que viemos – fomos a pé até a estação de trem e pegamos o Inca Rail 360º para Ollantaytambo às 10h30. Este é o trem que tem as janelas panorâmicas mais elevadas e mais amplas, e um vagão observatório ao ar livre que inclui um bar. É o único trem no Peru com um app de entretenimento a bordo que permite você aprender mais sobre a viagem e a civilização Inca. O trajeto durou cerca de 2 horas e durante serviram uma seleção de bebidas frias e quentes, além de delícias gourmet orgânicas elaboradas com produtos do Vale Sagrado. Às 12h30 chegamos em Ollantaytambo e pegamos um traslado de 1 hora até a região de Huatata-Chinchero para uma experiência super diferente – uma visita aos campos de Manuel Choqque!

Manuel Choqque é o maior especialista e produtor de batatas do Peru! Ele produz cerca de 350 tipos diferentes do tubérculo e já apareceu em documentários com chefes renomados do mundo inteiro que vêm visita-lo como Gordon Ramsay e o Virgilio Martínez do La Central. Eu não sabia, mas no Peru, existem mais de 4 mil tipos de batatas! Além de aprender tudo sobre o cultivo de batatas com o grande mestre, degustamos alguns tipos bem exóticos de batata em um delicioso almoço montado no meio do campo, em uma linda tenda ao ar livre com decoração colorida. A vista do local é linda! A região de Huatata-Chinchero é super alta, com 4 mil metros de altitude então estava bem frio, mas o dia estava lindo e ensolarado, então foi uma delícia almoçar ao ar livre! Estava tudo delicioso! Essa experiência oferecida pelo hotel Sumaq é nova e super exclusiva. É um programa caro, mas diferente e muito bonito.

Às 16h pegamos um traslado de volta até o aeroporto de cusco que levou cerca de 1 hora. Embarcamos no voo da Latam para Lima às 18h40 e conectamos direto para São Paulo. O voo saiu de Lima às 23h então chegamos em SP apenas às 6h da terça-feira. Não vou negar – foi bem puxado e cansativo, mas valeu a pena!! Eu amei a viagem e todas as experiências. Voltei com gostinho de quero mais!! O Peru é um país encantador! Não deixem de visitar! Infelizmente, eu não tive tempo de conhecer Cusco (e de abraçar uma baby alpaca kkk), o que foi uma pena, mas eu não deixei de pegar dicas de restaurantes para dividir com vocês! Os restaurantes imperdíveis em Cusco são: Cicciolina Bodega (queridinho com atmosfera animada e excelente ambiente), Chicha (Gastón Acurio reinterpreta ingredientes receitas cusquenhas com ingredientes regionais), MIL (o novo restaurante de Virgilio Martínez do La Central) e Incanto (especialidades da cozinha italiana com toques de originalidade e ingredientes peruanos).

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