Reserve Aqui 11/08/2017
Ahh Lisboa! Me apaixonei por essa cidade! Como eu disse anteriormente, fazia uns 10 anos que eu não ia para Portugal e eu sinceramente não lembrava bem de Lisboa – tinha apenas alguns flashes! Que cidade LINDA!! Gostei tanto que me mudaria para lá amanhã! Hahaha. Eu fiquei apenas quatro dias, mas fiz tanta coisa e tenho tantas dicas para dividir com vocês que seria impossível colocar tudo em um só post, então resolvi dividir tudo em dois posts! Seguindo uma ordem cronológica, a primeira parte refere-se aos dois primeiros dias em Lisboa, e a segunda parte ao terceiro e quarto dia! Espero que gostem!
No quarto dia de viagem, saímos do Alentejo, passamos o dia na Comporta e depois dirigimos até Lisboa onde passamos quatro dias! A entrada de carro em Lisboa foi super tranquila com a ajuda do aplicativo Waze, é claro! Waze é vida hahaha. Senão seria super difícil acertar o caminho. Chegamos no hotel Bairro Alto por volta das 18h30 e fizemos check-in.
O HOTEL
Nos hospedamos no luxuoso hotel boutique Bairro Alto Hotel, situado na Praça Luis de Camões, no coração do centro histórico, entre dois dos mais emblemáticos bairros da cidade, o badalado Bairro Alto e o chic e trendy Chiado. Com cinco estrelas, o hotel é super pequeno, mas super charmoso, e faz parte dos Leading Hotels of the World. Ganhador de inúmeros prêmios, sua localização é imbatível na minha opinião – você está a “walking distance” das principais lojas, museus, teatros, bares e restaurantes em Lisboa! Para ter uma ideia da sua localização, o hotel faz esquina com a Rua Alecrim que é basicamente a divisa entre o Bairro Alto e o Chiado. Descendo essa rua, você cai diretamente no Cais do Sodré, do lado do Mercado da Ribeira. As principais atrações turísticas estão a seu redor aqui! O serviço do hotel é excelente e todos os membros do staff, especialmente o Concierge, foram super atenciosos e “queridos” (que nem se diz em Portugal hahaha).
Os meus pais ficaram em uma linda suíte e eu num quarto standard kkk, mas vou ser bem sincera: para padrões europeus, o meu quarto era bem grande e espaçoso! Geralmente os quartos standards na Europa são mínimos! Eu adorei o meu quarto, super aconchegante com uma cama incrível, e eu ainda tinha uma vista linda para a Praça. Achei legal que eles oferecem um “Menu de Almofadas” haha onde você pode selecionar, por exemplo, uma almofada específica para jet lag!
O hotel possui um restaurante e um café-bar, mas o seu “selling point” é o Terraço BA no último andar. Ganhador da 4ª melhor vista no mundo de um terraço de hotel, o rooftop é um dos espaços mais procurados pelos lisboetas e possui uma vista única sobre o rio Tejo e é o lugar perfeito para petiscar e descontrair assistindo ao pôr do sol. Logo no primeiro dia subimos para tomar um drink no sunset antes de sair para jantar. O terraço é relativamente pequeno, mas bem simpático! Hoje o terraço é aberto ao público, dando preferência aos hóspedes claro, mas até o final de 2018 isso vai mudar! O hotel vai dobrar de tamanho até o final de 2018 e a nova ala já está em reforma – nota-se pelos guindastes atrapalhando um pouco a vista kkk. O terraço vai expandir e irá ocupar também todo o último andar da ala nova. Vai ficar lindo com certeza, mas ele deixará de ser um espaço público e será somente para hóspedes. Então aproveitem enquanto podem para conhecer! Hahaha.
MINI BAR
Na primeira noite fomos jantar no restaurante Mini Bar Teatro do renomado Jose Avillez. Esse lugar foi muito indicado por alguns amigos e segundo o nosso Concierge, esse era o seu restaurante predileto! Kkk. Super prático, o restaurante ficava do lado do hotel, apenas 2 quarteirões a pé. Considerando que era um domingo, o restaurante estava incrivelmente cheio, o que foi uma surpresa agradável. Nossa reserva estava para o second seating às 22h e mesmo assim tivemos que esperar uns 10 minutinhos antes de sentar. O Mini Bar é um pouco turístico, mas também é frequentado por muitos locais. A proposta aqui é compartilhar. O menu é meio “tapas”, onde comidinhas são servidas em porções pequenas, feitas para degustar e dividir. A ideia é pedir um monte de pratos pequenos. Você pode optar entre o menu à la carte, onde você escolhe o que quer comer, ou pelo menu degustação, onde o Chef decide tudo e os pratos são uma surpresa! Nós optamos pelo à la carte.
Para começar, pedimos o mini cocktail “margarita de maçã verde e hortelã” e para nossa surpresa o que veio não era um drink haha e sim um pedaço de maçã verde que tinha o mesmo gosto de uma margarita! Achei o máximo! Como petiscos pedimos “croquetes e emulsão de mostarda” e “azeitonas el bulli”, as mesmas que servem (ou serviam não sei) no restaurante Heart em Ibiza. Feitas com técnica molecular, elas explodem na sua boca e o caldinho tem gosto de azeitona, como se fosse uma verdadeira! Muito bom! Depois de entrada, pedimos o “cornetto temaki de tartare de atum”, as “batatas parvas com maionese de alho picante” e o “ovo BT com parmesão”, que estava surpreendentemente bom! Para terminar, como mini pratos principais pedimos o “bacalhau à brás”, a “bifana vietnamita” e o “JAburguer DOP”. Todos os pratos estavam muito saborosos e os drinks também bem diferentes. Gostamos muito do Mini Bar! Vale a pena.
O CHIADO
No segundo dia, resolvemos bater perna sem algum rumo específico e ir vendo as coisas na medida que iam aparecendo. Adoro fazer esse tipo de programa! Começamos pelo bairro do Chiado, ao lado do nosso hotel. Logo de cara vimos o emblemático café A Brasileira e a escultura homenageando o poeta Fernando Pessoa. Fundado em 1905, o lugar já completou seu primeiro centenário, e é o lugar ideal para tomar uma “bica” (cafezinho) no final da tarde. Ao lado você encontra a Casa Havaneza, a tabacaria mais antiga de Lisboa, conhecida por seus charutos cubanos. Na mesma rua, a loja Paris em Lisboa vende coisas de cama, mesa e banho, além de peças de linho. Tem bastante coisa legal, vale entrar para conferir. Aliás, tudo acontece nessa Rua Garrett! Além dos lugares mencionados acima, aqui você encontra também a melhor ótica da cidade, André Ópticas, e a Livraria Bertrand, a mais antiga do mundo!! Na vitrine tem até a foto do certificado dado pelo Guinness World Records kkk. Se você ama doces com ovos que nem eu, vai pirar em Portugal! Do lado da ótica, fica a docaria conventual Alcoa. Prove uma “cornucópia” ou experimente uma “coroa de abadessa” ou “mimos de freira”. De enlouquecer! Kkk. E falando em doces, não deixe de ir na Casa dos Ovos Moles. Situada na Calçada Sacramento, a loja do Chiado abriu no final do ano passado. Foi difícil escolher, mas eu provei as “castanhas de ovos” e tou sonhando com isso até hoje hahaha. Desejo!!
Continuando nossa caminhada pelo bairro, passamos pelo restaurante Belcanto do Chef Jose Avillez, o primeiro de Lisboa a receber duas estrelas Michelin. Não muito longe, você encontra o restaurante Alma, do também conhecido Chef Henrique Sá Pessoa. Situado na Rua Anchieta, ele também possui uma estrela Michelin. Ambos os restaurantes são super conhecidos, mas por serem mais “chics” e oferecerem menus degustação, resolvemos não ir. Escolhemos comer em lugares badalados na cidade e também ir nos clássicos portugueses. A nossa cota de menu degustação encerrou no Alentejo kkk. Praticamente vizinha do Alma, a loja A Vida Portuguesa é simplesmente imperdível! A curadoria dessa loja é fantástica! Aqui você encontra produtos genuínos portugueses que dificilmente poderão ser encontrados em outros lugares, como por exemplo, “creme facial benamor”, “sabonetes confiança”, “pasta de dente couto”, livros, cartazes antigos, brinquedos infantis, “sais de banho claus porto”, “farinha predilecta” e por aí vai. Aqui vende também as famosas andorinhas, ícones do folclore nacional. Poucos metros adiante, você encontra a loja Loiça ao Kg, que vende louças baratas, mas bonitinhas. Depois de fazer algumas comprinhas, voltamos para o Largo do Chiado e descemos a Rua do Carmo que fica à esquerda do shopping Armazens do Chiado. Essa rua concentra lojas como a Zara, H&M, etc. Fica aqui também uma das melhores sorveterias da cidade, a Santini. No meio da rua tinha um caminhãozinho de Fado tocando e vendendo música! Achei engraçado hahaha.
O ELEVADOR DE SANTA JUSTA
Descendo a Rua do Carmo já podemos ver uma parte da estrutura de ferro do Elevador de Santa Justa, que acaba destoando do resto da arquitetura ao seu redor. O Elevador foi construído em ferro há mais de 100 anos – 1902 para ser precisa, com o intuito de ligar a cidade baixa à cidade alta. Conhecido como Elevador do Carmo, ele é parada obrigatória na cidade! A bilheteria fica atrás da torre, sob os degraus da Rua do Carmo e é possível comprar dois tipos de bilhetes: um para subir o elevador (a volta também está inclusa no preço) e outro para subir no miradouro. O sistema aqui é meio old school – o mesmo cara que opera o elevador é a pessoa que cobra o ingresso…ao invés de ter um guichet com caixa antes, para acelerar o processo todo e fazer a fila andar mais rápido. Mas no final até que não demorou tanto – uns 15 minutos. Para subir no miradouro, você precisa subir uma estreita escada em caracol que chega a dar aflição! Mas vale a pena, porque do topo, você tem uma vista de praticamente 360o de tirar o fôlego! É uma das vistas mais lindas da cidade, onde é possível ver o Castelo de São Jorge, a baixa de Lisboa, as ruínas da Igreja do Convento do Carmo, a praça do Rossio e o rio Tejo. Ficamos apreciando a vista alguns minutos e depois descemos no elevador e saímos caminhando pela Baixa.
A BAIXA
A Baixa foi o bairro que mais sofreu com o terremoto de Lisboa em 1755 e o incêndio que veio a seguir. Totalmente destruída em virtude da tragédia, a região foi inteiramente reconstruída pelo Marquês de Pombal que resolveu colocar todos os destroços abaixo e começar do zero com um novo plano. Você pode notar que hoje as ruas da Baixa são retas e bem mais largas, e formam um quadrante, enquanto antigamente eram pequenas e sinuosas. Foram construídas também as praças do Comércio e a do Rossio. Caminhando por lá, nota-se que essa área já não é tão bem cuidada como o Chiado e o Bairro Alto. Além disso, a região passa a ser mais turística, com muitos restaurantes “pega turista” hahaha e lojinhas vendendo souvenirs. No entanto, o colorido dos prédios aqui continua lindo! Descemos a Rua Augusta em direção ao imponente Arco da Rua Augusta e a Praça do Comércio. A rua é fechada para pedestres, e além de lojas e restaurantes, aqui você também encontra a Casa Brasileira, famosa pelos pastéis de nata, e a Casa Macário, um empório que vende vinhos do porto, entre outras coisas. Próximo ao Arco fica o MUDE, o Museu do Design e da Moda de Lisboa, mas que está temporariamente fechado para reforma.
Passando embaixo do Arco da Rua Augusta, você chega na belíssima Praça do Comércio. Imediatamente eu pensei na França! O design da praça e a arquitetura dos prédios em volta lembra muito Paris e remete aos châteaux franceses. A Praça é realmente muito bonita e termina quase na beira do rio Tejo. Continuamos caminhando pelas ruas ao lado, zanzando sem rumo. A nossa diversão era observar os nomes dos lugares…sério, eles são muito criativos e engraçados! Kkk. Na Rua da Prata você encontra aquela famosa loja dinamarquesa de cacarecos, a Flying Tiger. Sim, eu sei que não é uma loja típica portuguesa nem nada, mas eu adoro! E na Rua dos Bacolhoeiros, fica outra loja imperdível e parada obrigatória na sua próxima visita: a Conserveira de Lisboa. Vale a pena visitar essa tradicional loja de conservas que mantém antigos rótulos e embalagens retrô. Aqui você encontra clássicos de atum, sardinha e rara variedade de anchovas, lulas, enguias e mexilhões, todos de excelente qualidade. É quase que uma viagem no tempo. Minha mãe pirou aqui dentro e comprou um monte de latinhas hahaha.
BAIRRO DO AVILLEZ
Pegamos um tuk tuk na Praça do Comércio para o restaurante Bairro do Avillez no Chiado onde nós almoçamos. Antes de mais nada, sim – em Lisboa tem tuk tuks também hahahah não é só na Ásia! Kkk. Eles funcionam como taxi, são elétricos e coloridos. É uma maneira diferente e legal de ver a cidade. O restaurante Bairro do Avillez, como o próprio nome indica, pertence também ao superstar chef português Jose Avillez. Este é um dos mais novos, abriu no final do ano passado. O lugar na verdade é um enorme complexo que abriga uma Mercearia, onde você pode comprar conservas, queijos e enchidos nacionais, assim como livros, utensílios de cozinha e aventais; uma Taberna, ideal para petiscos, onde pratos menores podem ser compartilhados e são mais baratos; e o Páteo, o restaurante principal especializado em frutos do mar e carnes especiais. O restaurante é super bonito, decorado em tons de azuis e possui iluminação natural. De entrada pedimos as “amêijoas à bulhão pato” novamente (as do Sal estavam melhores), e como prato principal, meus pais dividiram um “lombo de bacalhau” e eu comi um “bife da vazia maturada com molho béarnaise”. A comida estava boa e o ambiente é muito agradável. No entanto, eu achei meio vazio! Não sei se porque era uma segunda-feira ou porque talvez já estivesse tarde, mas eu geralmente gosto de frequentar lugares com movimento! O engraçado é que a Taberna, por exemplo, estava super cheia! Talvez seja uma questão de preço também. De toda maneira, eu recomendo o restaurante. Foi o melhor bacalhau da viagem, segundo minha mãe!
O BAIRRO ALTO
Depois do almoço, entramos na Cervejaria Trindade para conhecer. Considerada a Cervejaria mais antiga de Portugal, ela é quase vizinha de muro do Bairro do Avillez! Ela funciona onde antes era um convento. Fundada em 1836, a decoração imediatamente prende nosso olhar. Além do enorme pé direito, na entrada vemos painéis de azulejos lindíssimos, representando os quatro elementos da natureza e as quatro estações. Super tradicional, é um lugar que vale a pena conhecer. Caminhamos de volta para o Bairro Alto e fizemos um pit-stop no hotel. Logo em seguida fomos provar os pastéis de nata da Manteigaria. Chegamos a tempo de pegar a fornada fresquinha das 16hs…estava divino!! Com canela em cima, quentinha, do jeito que deve ser! Comeria mais 10, mas me contentei com um só! Kkk. Eu adorei que um sino anuncia cada fornada nova e aí todo mundo corre para fazer fila! A Manteigaria abriu em 2014 para concorrer com a tradicional Pasteis de Belém, que utiliza a histórica receita adquirida dos monges em 1837. No entanto, sinceramente, eu preferi o pastel da Manteigaria!! Mas aí vai de cada um! O pastel de nata é para Lisboa o que o Croissant é para Paris – imperdível! Prove os dois e eleja o seu favorito! Quase em frente a Manteigaria, na Praça Luís Camões, tem uma parada para apanhar o Elétrico 28! Dessa vez eu não andei, mas é obrigatório passear pelo menos uma vez na vida nesse bondinho das antigas! Esse é um dos melhores jeitos de atravessar a cidade e ver os pontos turísticos mais emblemáticos. É também uma viagem no tempo! Pegue o bonde aqui e faça o percurso inteiro desde os Prazeres até a Graça. É um must!
O Bairro Alto é a parte mais boêmia de Lisboa, conhecido pelo nightlife. No final da tarde já é possível notar o agito que toma conta das ruas ao anoitecer. As pessoas costumam descrever este bairro como aberto à diversidade e à alegria de viver. Muitos dos restaurantes legais estão concentrados aqui e no Chiado, e é onde o “esquenta” acontece. Mais tarde, na madrugada, os jovens costumam descer pela Rua da Bica até o Cais do Sodré onde a festa continua até o sol raiar. Assim como o Chiado, o Bairro Alto é um excelente bairro para compras também! Aqui você encontra lojas de arte e comércio alternativo, moda, design e lojas de música. Caminhando sem rumo mais uma vez, chegamos na charmosa Travessa do Cabral, que nos levou até o bairro da Bica. Abaixo do Bairro Alto, fica o bairro da Bica, com ladeiras íngremes que oferecem vistas espetaculares sobre o Tejo, a Ponte 25 de Abril e a enorme estátua do Cristo Rei.
O ELEVADOR DA BICA
O Elevador da Bica, ou Ascensor da Bica, como também é conhecido, é um funicular localizado na Rua da Bica que desce da Calçada do Combro/Largo de Calhariz direto à Rua de São Paulo, próximo ao Cais do Sodré. O icônico ascensor foi inaugurado em 1892 e está em funcionamento até hoje! Classificado como Monumento Nacional, o seu percurso é considerado o mais pitoresco de Lisboa! Você pode descer a Rua da Bica de funicular ou a pé, mas já aviso – é bem íngreme e a calçada é escorregadia! Minha mãe escorregou e quase se acidentou hahaha. Cuidado!! Kkk.
O CAIS DO SODRÉ
Descemos a Rua da Bica, ao lado do Elevador, e desembocamos na Rua de São Paulo, na região do Cais do Sodré. Pelo que me explicaram, essa área toda está passando por uma transformação e está voltando a ser legal. Na Praça de São Paulo, ao lado do Mercado da Ribeira, tem a Loja da Comporta. Original da Comporta (veja o meu último post), ela vende artigos de decoração e roupas praianas. As peças são bem bonitas, vale dar uma olhada. Antes de ir no Mercado da Ribeira, eu queria muito conhecer a tal “pink street” que eu tanto via em fotos. A rua em questão é a Rua Nova do Carvalho e fica ali do lado de onde eu estava. Fiquei um pouco decepcionada, confesso que esperava mais kkk, mas basicamente pintaram o asfalto de dois quarteirões desta rua de rosa! And that’s it! Hahaha. Se você tiver curiosidade não custa ir ver, mas não é imperdível. Para os baladeiros de plantão, aqui vai uma dica: A Merendeira é um restaurante no Cais do Sodré que fica aberto até altas horas da madrugada então todos costumam sair da balada e parar aqui para comer um pão com chouriço e beber um caldo verde. É o point! Hahaha. Essa dica veio de um taxista e eu acredito hahaha esses sempre sabem das coisas kkk.
O MERCADO DA RIBEIRA
Aberto em 1982, o Mercado da Ribeira é o principal mercado da cidade! Na ala da esquerda você encontra o Time Out Market, cheio de lojinhas e comidinhas. Como se fosse uma grande praça de alimentação, esse é o lugar ideal para quem tem pouco tempo ou prefere ver tudo em lugar só, pois várias lojas e restaurantes conhecidos abriram quiosques aqui dentro. Por exemplo, a Manteigaria Silva, conhecida pelo seu presunto Ibérico, a Garrafeira Nacional, comerciante de vinhos, a loja A Vida Portuguesa, um stand do Henrique Sá Pessoa do restaurante Alma, os pastéis de nata da Manteigaria e o famoso hambúrguer do Honorato. É bem legal! No mezanino do primeiro andar você encontra o lendário restaurante Pap’Açôrda, conhecido pelos pastéis massa tenra. Antes de mudar para essa localidade, o restaurante fez muito sucesso por quase 30 anos no Bairro Alto. Hoje o restaurante está mais moderno e descolado – achei o local simpático!
MAAT
Como se não bastasse ter visto tudo o que vimos em um dia hahaha ainda saímos do Mercado da Ribeira e pegamos um tuk tuk para ir ao MAAT!! Sim, eu tenho um pique e tanto e uma fonte inesgotável de energia hahaha. Situado na zona histórica de Belém, em frente ao rio Tejo, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) foi inaugurado no final de 2016 e virou um importante marco na revitalização da orla desta região. Dedicado à arte contemporânea, arquitetura e tecnologia, ele é hoje um dos museus mais visitados de Portugal! Infelizmente o museu estava excepcionalmente fechado nesse dia para a montagem da nova exposição, mas pelo menos conseguimos ver a construção por fora e também subir no terraço em cima do museu que tem uma vista linda do rio Tejo e da Ponte 25 de Abril. A arquitetura é realmente impressionante! O museu é MUITO bonito por fora!! Demos uma volta e aí finalmente voltamos para o hotel de Uber para descansar antes do jantar!
A BICA DO SAPATO
Situado na Zona Ribeirinha, nas docas, a Bica do Sapato é um moderno restaurante que oferece pratos contemporâneos da cozinha portuguesa e internacional. Tem até um sushi bar! Todo de vidro, o restaurante é enorme e tem uma vista linda do Tejo. Possui também um amplo terraço com mesas externas. Apesar de ser julho, por algum motivo, o vento a noite estava bem gelado então sentamos dentro. Quem vê esse cubo de vidro não acredita, mas esse restaurante existe há quase 20 anos! O local segue na moda mesmo após tanto tempo! Talvez seja porque um dos sócios é o ator John Malkovich kkk vai saber! Comemos bem, recomendo.