DIdi Krepinsk

Reserve Aqui 15/09/2017

Depois de passar dez dias em Portugal e seis dias em Mykonos, minha próxima parada foi St Tropez, no sul da França. Como eu mencionei antes no meu post Summer Diaries, eu estava muito ansiosa para voltar depois de três anos! Eu amo St Tropez e minhas melhores histórias e memórias das férias de verão sempre aconteceram lá!

DAY 1

Eu consegui achar um voo da Easyjet para o aeroporto de Nice direto de Mykonos – perfeito! O bom é que o voo só saiu às 21h então deu para aproveitar o dia inteiro em Mykonos também, ao invés de gastar viajando e conectando. Eu cheguei tarde em Nice e meu motorista já estava me esperando para me levar para o hotel em St Tropez. Como era tarde, não tinha trânsito, o que foi bom porque a viagem foi relativamente rápida – durou cerca de 1h15. Às 2 AM eu cheguei no Hotel de Paris, onde me hospedei pelas próximas quatro noites, e saí correndo para me arrumar e encontrar os meus amigos na balada Les Caves du Roy no Hotel Byblos!! Por isso peço desculpas, mas acabei não tirando foto do hotel e do meu quarto! Sorry!

O Hotel de Paris é ótimo, foi a primeira vez que me hospedei lá, e fiquei surpresa com o tamanho – o hotel é bem maior do que eu esperava. Eu escolhi o hotel pela sua localização, no Porto, pois assim eu poderia sair andando para fazer compras e passear no final do dia, bem como ir a pé para todos os restaurantes e a balada à noite, sem ter que depender de nada e ninguém! Kkk. O quarto do hotel é muito bom, espaçoso, com amenidades boas! Este não é meu hotel favorito em St Tropez, mas como não tinha muita opção sobrando na época que fiz a reserva, achei ele ótimo. Para matar a curiosidade, já vou adiantar quais são: Château de la Messardière, Hotel Byblos, MUSE, La Réserve e o Sezz. Gosto de hotel que tem uma piscina boa (a do Byblos eu não gosto, mas ficar no hotel onde tudo acontece à noite é imbatível), por isso não amei o Hotel de Paris. O hotel até tem uma piscina no rooftop, mas ela é meio mico! Ninguém fica por lá, não bate uma brisa…não é a mesma coisa que a piscina do Messardière, por exemplo! Mesmo assim, recomendo se hospedar no Hotel de Paris, é uma excelente opção e super bem localizado.

Como eu saí na noite anterior e fui dormir tarde, eu aproveitei para acordar tarde na manhã seguinte – descansar mesmo! Acordei por volta das 13h e resolvi pular o almoço e obviamente o café. Como já tinha perdido da manhã, resolvi abortar a praia e passar a tarde passeando pelo porto e fazendo compras!! Veja aqui as minhas lojas favoritas em St Tropez! Como ninguém é de ferro e a fome uma hora bate, eu parei no lendário café Sénéquier para comer um lanche e tomar algo. Esse ano estava MUITO quente em St Tropez! Acho que nunca peguei tanto calor assim lá! Então para me refrescar resolvi pedir um “rosé piscine” – vinho rosé com muitos cubos de gelo servido em uma taça grande! É super refrescante e levinho, ideal para o calor! Como “sobremesa” eu comi um sorvete delicioso no Amorino que fica logo ao lado. Após passar o dia todo batendo perna pelo porto no calor, fui encontrar um amigo na piscina do Hotel Byblos às 18h e tomei mais um “piscine” kkk – eu adoro!

À noite, fomos jantar no restaurante italiano Casa di Stefano. O restaurante é bem charmoso e rústico, situado numa ruela na cidade velha. Conhecido pela maioria como o restaurante Cristina, ele agora mudou de nome, mas continua praticamente igual. Reserve com um pouco de antecedência para garantir uma mesa do lado de fora que é mais simpático! A comida estava muito boa! Pedimos três entradinhas – “burrata” trufada, “fritto misto” e “melanzane alla parmigiana”. De prato principal eu experimentei o “mezzamaniche alla bolognese” e meu amigo comeu o linguine com lagosta (“au homard”). Não decepcionou! Após o jantar, fomos para a piscina do Byblos tomar alguns drinks e ver o movimento. Também aproveitamos para fumar um pouco de narguille. Ficar na área da piscina do Hotel Byblos à noite é um programa delicioso para quem não quer sair, mas também não quer ir dormir cedo. É legal observar todo movimento e agito do pessoal indo para a balada!

DAY 2

No segundo dia acordamos cedo e fomos para o meu beach club favorito, o icônico Le Club 55 na Plage de Pampelonne. A praia aqui é uma delícia, adoro o astral do lugar. Eu acho que aqui tem a maior concentração de gente bonita da cidade, então não é à toa que o seu restaurante é o mais concorrido! Reserve com antecedência as cadeiras na praia (“matelas”) e a mesa para o almoço! Almocei com uma turma grande de amigos que durou a tarde toda praticamente kkk. Pedimos os “crudités” para colocar no meio da mesa, como é de praxe aqui, e aproveitei para pedir o “maïs” (milho) que eu amo! Fui bem gordinha depois e pedi um bife à milanesa com massa de prato principal hahaha enquanto todo mundo pediu um peixe grelhado ou algum outro prato de frutos do mar kkk. Aposto que o meu era o mais saboroso kkk é muito bom! De sobremesa todos dividiram a famosa “tarte tropézienne” – tava com saudades de comer isso! É obrigatório ir para St Tropez e comer pelo menos um pedacinho – se você ainda não provou, já sabe!

Como terminamos de almoçar no final do dia, resolvi ir para o hotel descansar um pouco antes do jantar. O restaurante eleito na segunda noite foi o vietnamita Le Banh-Hoi. Eu adoro esse lugar – acho ele um charme com suas mesinhas na calçada, e sem falar que eu amo comida asiática né?! Nós tínhamos uma reserva no restaurante francês Napoléon, um novo que abriu esse ano no local do antigo e conhecido restaurante marroquino Salama, mas ficamos com preguiça e resolvemos trocar de última hora. O Banh-Hoi fica perto do Casa di Stefano, na parte mais velha da cidade, e ocupa uma rua inteira! O cardápio é bem variado, com um mix de comida vietnamita, japonesa e tailandesa. De entrada nós pedimos rolinhos de primavera (“nems”), “raviolis d’Hanoï au porc et champignons” (carne de porco) e um tartare de atum. Depois, eu pedi o “poulet mijoté au curry vert” (frango ao curry) como prato principal e meus amigos dividiram uma carne – “emincé de boeuf avec sauce piquant”. A comida estava deliciosa!! Sentamos numa mesinha ao ar livre, foi agradabilíssimo!

DAY 3

No terceiro dia acordei cedo e antes de ir para praia, fui trocar dinheiro no porto e conferir a feirinha na Place des Lices. Só tem um lugar para trocar dinheiro em St Tropez, é uma casa de câmbio bem pequena ao lado da sorveteria Barbarac no porto. Eu tentei trocar dinheiro no hotel, mas eles limitam o valor à 100 Euros, então não adiantou. O café da manhã foi o meu panini favorito de “jambon et fromage” (presunto e queijo) no Délices des Lices – o mesmo que como quando saio da balada hahaha. É bom demais! Com meu panini em mãos, fui dar uma olhada no Marché aux Puces que rola toda terça e domingo! A feira é super divertida, vende de tudo um pouco a preços bem acessíveis. Dei uma volta por lá mas acabei não comprando nada, e depois encontrei meu amigo no Byblos onde pegamos uma “navette” (van) para o beach club Nioulargo.

St Tropez - Marché aux Puces - Place des Lices

O lugar é muito frequentado pelos locais e em termos de praia, é o meu local favorito para tomar sol. O serviço de praia é excelente e as camas são bem confortáveis. A praia também é espaçosa, então você não tem aquela sensação de estar colado nos vizinhos igual outros beach clubs como o Bagatelle Beach, que aliás eu nem fui isso ano – ouvi dizer que tinha muita gente feia lá! O Nioulargo tem dois restaurantes – um com menu internacional que leva o mesmo nome, e outro asiático chamado Kai Largo. Ambos são muito bons! Ficamos algumas horas na praia aqui, e depois resolvemos almoçar no Les Palmiers, um outro favorito meu para o almoço. Se você gosta de trufas o restaurante deles é imperdível! Aqui tem os melhores “nems” (rolinhos de primavera) e melhor purê de batata trufado da cidade (não estava no menu dessa vez, mas é só pedir que eles fazem), além de um “raviolis aux truffes” de matar! Eu também adoro os drinks daqui – sempre tomo um frozen daquiri de morango, acho festivo hahaha. O ambiente do Palmiers é alto-astral e a decoração é inteiramente branca! De sobremesa eu pedi um “coupe colonel” (sorbet de limão com vodka) – um clássico francês no verão! Kkk. Não tem jeito, eu acabo voltando sempre nos meus lugares favoritos e acabou que eu não tive tempo de conhecer e almoçar nos beach clubs novos Maison Bianca e o Shellona. Vizinho de muro do Les Palmiers, o Shellona foi a grande revelação esse ano – minhas amigas foram depois e amaram!! Acharam a comida maravilhosa e o ambiente top! Recomendaram muito!

Depois do nosso late lunch, voltei para o hotel para fazer uma massagem no Spa Clarins! Adorei, achei muito boa!! Na terceira e última noite, fomos jantar no Brasserie des Arts. Antigamente este era o lugar mais animado da cidade, mas dessa vez achei ele mais calmo…talvez seja porque o DJ Jack E saiu da sociedade, não sei! Estranhei! A comida aqui nunca foi “wow”, mas como o restaurante era animado e divertido valia a pena. O purê trufado não estava bom – muito sem gosto comparado com o do Les Palmiers! Eu pedi uma massa leve porque não estava com muita fome, que também estava OK, nada demais. Sinceramente? Não me impressionou. Deveria ter ido conhecer o Le Jardin, outro restaurante novo que abriu esse ano. Depois do jantar fomos encontrar uma turma de amigos em um restaurante MUITO legal que eu não conhecia chamado Le Sauvonnage! Foi a melhor descoberta da semana hahaha! Situado em Ramatuelle, no meio de uma mata, o local é basicamente aberto e mais parece um tiki hut no havaí! Só que o restaurante é super animado, com música alta bombando e todo mundo dançando, garçons vestindo camisas havaianas, banheiros temáticos – é muito divertido! Como eu não sabia disso antes?! A comida aqui é OK, mas vale pelo ambiente. Experimente a pizza de trufas que é top! O lugar pode parecer despretensioso, mas não se engane – é caríssimo! Bem estilo Villa Romana sabe?! Kkk. Mas amei! A noite não parou por aí – ainda fomos numa festa fechada na casa de um amigo francês! A festa foi boa e teve a maior concentração de gente bonita por metro quadrado que eu já vi na vida! Hahaha. Até o Leonardo di Caprio e o Tobey Maguire estavam lá! Kkk.

DAY 4

No último dia eu fui expulsa do quarto às 12h30 para variar hahahaa. Como eu odeio esse horário de check-out juro!! Especialmente depois de uma noitada! Arrumei as malas rapidamente e fui encontrar meus amigos no porto! Estava um calor do cão então como café da manhã resolvi tomar um sorvete no Amorino – não tem nada melhor no verão! Hahaha. Igualmente boa, a sorveteria Barbarac é a mais tradicional da cidade. Não tínhamos muito tempo sobrando para almoçar então resolvemos voltar para o Le Club 55 (o meu favorito) como despedida. Comemos rapidamente, mas comemos muito bem como sempre. De entrada pedimos o milho novamente e também a alcachofra (é conhecida). Para mudar o meu prato principal, eu pedi dessa vez um “filet au poivre” com batatinhas fritas – estava delicioso! Uma coisa que eu adoro beber quando estou na França é Orangina – é uma espécie de fanta mais saudável porque é feita com suco de laranja natural. De sobremesa eu pedi um “coupe de framboises”! Eu amo framboesas, como eu queria que no Brasil tivesse mais! Geralmente costumo pedir framboesas ou “fraises des bois”, que são mini moranguinhos azedinhos que eu só encontro na França!

Terminamos o almoço e fomos direto para o heliponto. Decolamos para o aeroporto de Nice de onde pegamos o voo da Easyjet direto para Mykonos (novamente sim hahaha). Se puder, recomendo muito o trajeto de helicóptero, porque economiza bastante tempo! A viagem é super rápida, leva menos de 20 minutos de St Tropez até o aeroporto de Nice, e o visual ainda é lindo! Nós estávamos em três pessoas, mas tínhamos muitas malas, então pela questão do peso, resolvi mandar minhas malas de carro com o mesmo motorista que me trouxe. Eu queria ter ficado mais tempo em St Tropez, mas infelizmente não consegui vaga em nenhum hotel! Estava tudo lotado por causa do evento de gala beneficente do Leonardo di Caprio Foundation. Uma pena – não consegui fazer tudo que eu queria e conhecer os lugares novos. O mar de St Tropez estava especialmente bonito dessa vez. Na verdade, eu não sei se sempre foi assim e eu nunca soube apreciar antes, ou se realmente estava mais transparente e azul hahaha. Eu amei voltar para St Tropez depois de uma pausa de três anos e gostei do que eu encontrei – uma cidadezinha tranquila, bem francesa de novo, sem todo aquele público feio e cafona que ia para gastar dinheiro e se exibir nas baladas. St Tropez não é mais um “party place” que nem era antigamente. O dia que passei na frente do Nikki Beach só tinha as moscas! Na minha opinião, St Tropez voltou a ser como era, um lugar para relaxar e curtir com a família, com muita gente bonita e um porto charmoso. Vou voltar ano que vem com certeza!

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