DIdi Krepinsk

Reserve Aqui 16/02/2020

Começo hoje a escrever uma série de posts sobre a minha viagem para a África realizada em setembro e outubro de 2019. Como foram muitos dias viajando e um roteiro extenso por muitos países, resolvi dividir a viagem em vários posts – um para cada lugar que eu fui. Acho que fica mais fácil para uma pronta referência. A viagem foi um sonho e muito melhor do que eu esperava. Definitivamente ela entrou para as Top 5 viagens que eu já fiz na vida. Todo ano, eu e meus pais gostamos de fazer uma viagem longa para algum lugar novo, geralmente para um destino mais exótico. Em 2018 foi para o Japão e em 2019 então foi para a África. Viajamos nós três e minha tia. Começamos a planejar a viagem com muita antecedência, em setembro 2018 para vocês terem uma ideia kkk.

Vou entrar mais a fundo nos detalhes depois, mas basicamente, uma viagem com safari exige um planejamento antecipado, especialmente se você for durante a alta temporada, porque os melhores lodges possuem pouquíssimos quartos e são super concorridos, então tendem a ficar fully booked bem rápido. O destino que mais exige reservas com antecedência é Ruanda, mas vou falar disso depois em outro post. Meu conselho é: quanto antes você se planejar e reservar, melhor. Não dá para deixar para última hora! Esse não é o tipo de viagem que você resolve ir de uma semana para outra sabe? Fechamos a viagem com um ano de antecedência e de cara já tivemos que pagar os permits do gorila trekking (que se esgotam rapidamente) e todos os voos internos (também conhecidos como “bush flights”) para garantir.

Pelo que pude perceber, quando falamos de África, muitas pessoas tendem a pensar na África do Sul, mas o continente é enorme e tem tanto lugar incrível para ir!! Eu já tinha feito dois safáris no Kruger National Park, na África do Sul – um com meus pais quando era bem novinha e depois em 2014. Fazia muitos anos que meus pais não iam fazer safari na África e tinha outros lugares que queríamos muito conhecer, como o Serengeti e o Okavango Delta, então resolvemos fazer uma viagem enorme e meio que matar tudo de uma vez só! Montamos um roteiro de 23 dias e tivemos o cuidado de selecionar lugares com algum diferencial e procuramos “quebrar” também os safaris para não ficar muita coisa. Como um itinerário, foi perfeito – os programas não pareceram repetitivos. Do meu ponto de vista, eu não mudaria nada. Pelo contrário, teria até ficado mais dias em alguns lugares hahaha, mas eu também sei que foi uma viagem bem longa, por isso, quebrem o meu roteiro em partes e não queiram fazer tudo! E especialmente para lua de mel! Você acaba tendo que acordar muito cedo, fica cansativo demais! E vale dizer também que essa é uma viagem muito cara, então não tem problema fazer só uma parte. Nós fomos para a Tanzânia, Ruanda, Zâmbia, Zimbabwe, Botswana e Moçambique, pernoitando também duas noites na África do Sul e uma no Quênia.

Mas vamos agora à parte que interessa! Vamos começar a falar da Tanzânia, mais especificamente Zanzibar, a primeira parada no meu roteiro. Eu sempre quis conhecer Zanzibar! Durante anos ficava namorando as fotos desse paraíso com águas em tons de azul neon! O arquipélago de Zanzibar fica no Oceano Índico e é composto pelas ilhas maiores de Pemba e Unguja (também chamada de Ilha de Zanzibar). Zanzibar é carinhosamente conhecida como “Spice Island” (Ilha das Especiarias) devido à deliciosa variedade de especiarias cultivadas nas muitas plantações da ilha. O arquipélago semi-autônomo fica a apenas 37 km do continente. Embora seja oficialmente parte da Tanzânia, Zanzibar é diferente em quase todos os aspectos – política, religião, cultura e comida. A maioria dos habitantes da ilha se consideram zanzibari e não tanzaniano. O território tem seu próprio líder e órgãos de governo. Em termos de religião, a Tanzânia continental é uma mistura de grupos cristãos, muçulmanos e indígenas, enquanto Zanzibar é quase inteiramente muçulmano, pois após ter retirado as ilhas dos portugueses, o sultanato de Omã governou por séculos, antes delas se tornarem um protetorado britânico. Apesar de ter conseguido a sua independência em 1963, a influência inglesa ainda é vista em Zanzibar – um exemplo disso é dirigir ao lado contrário (na mão inglesa).

E para quem não sabe, em Zanzibar não existem leões, elefantes ou girafas! A Tanzânia é conhecida por seus safaris incríveis, mas este não é o Serengeti hahaha. Aqui a vida selvagem é toda subaquática, mas saiba que a pesca excessiva e a falta de supervisão ambiental comprometeram muitos dos melhores recifes de Zanzibar. Mesmo assim, ainda é muito lindo! Como toda ilha, Zanzibar tem o seu próprio ritmo e “island vibes”. A vida na ilha é lenta e move “pole pole” – devagarzinho em Swahili (a língua oficial). Por sinal, eu amei essa língua – parece ser bem fácil de aprender, gostei das palavras! E nesse ritmo “pole pole” as coisas nem sempre funcionam ou podem demorar um pouco – bahia style kkk. Aproveite que você está de férias e relaxe, não deixe se estressar e siga o ritmo da ilha sem pressa. Seu drink pode demorar 45 minutos para aparecer, mas será delicioso e terá valido a espera! Hahaha.

Pode não parecer, mas as distâncias na ilha são bem grandes, então leve isso em consideração na hora de escolher o seu hotel e montar toda programação. As praias mais lindas ficam ao norte da ilha, em Kendwa e Nungwi, assim como os melhores hotéis. Vocês vão ver abaixo que nós não saímos do hotel, mas foi de propósito. A ilha é muito pobre e o contraste entre os resorts de luxo com o resto da ilha é chocante. No seu resort, você fica isolado de tudo, num mundinho paradisíaco e calmo. Além disso, como eu mencionei acima, as distâncias são muito grandes, então ficar se locomovendo de um lugar para o outro pode ser um problema. Nós ficamos apenas 3 noites e nossa intenção era relaxar e ir se adaptando ao fuso (são 6 horas a mais) antes de começar os safaris onde se acorda muito cedo, então optamos por não explorar tanto a ilha. É claro que existem outras coisas para se fazer, como visitar Stone Town (a cidade onde Freddie Mercury nasceu e Patrimônio Mundial da UNESCO), ver as tartarugas em Prison Island ou ir naquele restaurante famoso The Rock, mas do nosso hotel levaria 1h30 para chegar em cada lugar, então simplesmente não estávamos afim. A praia é tão linda e o hotel tão charmoso, que não tinha porque sair de lá, essa é a verdade! Hahaha.  Caso queira fazer esses outros programas, recomendo ficar mais noites para dar tempo de fazer tudo com calma.  A melhor época para ir para Zanzibar é de julho a outubro, a época mais seca do ano. Dezembro e janeiro são os meses da alta temporada, e apesar de ser uma das estações chuvosas, as chuvas são curtas e não são tão intensas – elas tendem a aparecer em rajadas curtas e torrenciais e depois rapidamente desaparecem no céu azul. Evite ir durante os meses de março a maio, época em que chove muito e as ilhas são atingidas por monções.

DAY 1

Chegamos em Zanzibar num avião Grand Caravan da Coastal Aviation após um voo curtinho de 20 minutos de Dar Es Salaam, a primeira capital da Tanzânia (atualmente é Dodoma, mas Dar Es Salaam continua sendo a cidade mais importante e o centro administrativo). Voamos de São Paulo para Johannesburg com a South African Airways e depois conectamos direto para Dar Es Salaam, um voo de 3h30. Existe um voo direto de Johannesburg para Zanzibar, mas não pegamos ele, porque acrescentamos Zanzibar no roteiro de última hora. Nossa passagem já estava emitida para Dar Es Salaam (a gente ia para Arusha ao invés), mas resolvemos ir para Zanzibar ao invés, por isso tivemos que fazer essa conexão a mais. Mas foi tranquilo! Para entrar na Tanzânia é necessário visto, mas você pode tirar ele online antes da viagem – é super fácil. Também pode tirar na hora, mas a fila costuma a ser maior. Com relação aos vistos necessários, vou falando na medida que eu for escrevendo sobre cada destino ok? Acho melhor.

Chegamos e encontramos o motorista do nosso transfer e seguimos então viagem por mais 1h40 de carro do aeroporto até o nosso hotel, o Zuri Zanzibar, situado na praia de Kendwa, no norte da ilha. Já vou avisando que o celular não pega de jeito nenhum em Zanzibar – funciona apenas com Wi-Fi. No caminho fui observando tudo e não tem como não reparar na pobreza de um modo geral. Também achei tudo muito empoeirado. As casas possuem telhado de zinco, melancia parece ser popular hahaha e vimos várias geladeiras empilhadas na rua, muito engraçado. Passamos por algumas mesquitas, e apesar das crianças e mulheres serem muçulmanas estarem totalmente cobertas, o colorido das roupas é bonito.

Chegamos no hotel e já estava escurecendo. Nos hospedamos por três noites no Zuri Zanzibar. O hotel fica no meio do nada, é impressionante! Zuri significa bonito em Swahili. A melhor definição que eu achei do hotel foi um mix de Tulum com as Maldivas hahaha. Tulum pelo estilo do hotel e Maldivas por causa da água e praia maravilhosa. Desde que foi inaugurado em julho de 2018, o hotel já ganhou vários prêmios. Ele é um projeto pessoal de Vaclav Dejcmar, um investidor tcheco, cujo currículo inclui a organização da Semana de Moda de Praga. Na decoração, muitas texturas africanas e cadeiras e luminárias no estilo dos anos 60 – cestos pendurados, luzes feitas de garrafas e mesas esculpidas de madeira reciclada de velhos dhows (barcos tradicionais de pescadores). A propriedade é enorme, mas possui apenas 55 bangalôs e vilas. Quem estiver ficando nas vilas tem um pedaço especial e privado na praia do hotel para maior privacidade – achei super bacana.

Tudo no hotel é lindo e de bom gosto – a piscina é maravilhosa, as luminárias, o lobby ao ar livre com terraços com vista para o mar, os três restaurantes…cada canto é muito instagramável! Kkk. O Zuri é sem dúvida um dos melhores hotéis da ilha. Se você não está numa lua de mel ou não quer gastar USD 3000 numa diária no &Beyond Mnemba Island, o Zuri é perfeito! O hotel em Mnemba Island é maravilhoso, mas entendo que é caríssimo e foge da realidade de muitos. O Zuri é a metade do preço e igualmente incrível. Como eu fui com família, também nem faria sentido ficar em Mnemba Island – acho que o hotel é para quem busca muita privacidade e exclusividade. É bem romântico também. São propostas diferentes: o Zuri é maior e mais animado, com DJs tocando todo tarde durante o pôr do sol, enquanto o Mnemba é mais íntimo. Depende do que você está buscando. De todo jeito, ambos hotéis são uma excelente opção de experiência “bush-to-beach” que muitos gostam de fazer. Nada mais é do que combinar uma praia com safaris. Geralmente, as pessoas costumam deixar a praia para o final, mas nós resolvemos incluir uma no início também.

Ficamos numa vila lindíssima com dois quartos, um super terraço com jacuzzi e vista do mar. O quarto era incrível! Meu detalhe favorito foi as cortinas artesanais penduradas no banheiro que foram feitas de miçangas pela Chako Zanzibar, uma empresa social local. Isso é algo legal sobre o hotel – desde o início, o Zuri apoia muito os projetos comunitários da ilha. Os produtos de banho são feitos por agricultores de algas marinhas, por exemplo. Outra coisa bacana é o ar-condicionado ecológico: o dossel da rede de mosquitos age como uma pequena câmera de resfriamento, para que a sala inteira não precise ser ventilada. Fora isso, o Wi-Fi é gratuito e a chave do quarto é uma pulseira de silicone que você pode usar no mar ou na piscina, então é bem prático.

Fizemos então o check-in, desfizemos as malas, tomamos um banho e fomos direto jantar, pois estávamos morrendo de fome. O Zuri oferece a possibilidade de regime de pensão completa por um valor adicional que vale a pena. Tudo está incluso – a comida, as bebidas, atividades aquáticas, um tour gratuito do jardim de especiarias do hotel, etc. No restaurante principal, o Peponi, toda noite existe um buffet temático. Na primeira noite foi comida indiana, por exemplo. Caso você queria pedir à la carte, você pode jantar no segundo restaurante, o Maisha. Nós jantamos então no Peponi, que significa paraíso em Swahili. Comi chicken curry, arroz com cominho, pão naan, massa folhada de grão de bico ao curry, entre outras coisas. Nesse restaurante, durante o jantar, rola sempre música ao vivo que é super agradável. O restaurante abre às 19h30 e fecha cedo (às 22h), então tudo é meio que cedo mesmo no hotel. Você pode até estranhar na primeira noite, mas acaba entrando no ritmo depois. Após o jantar, para dormir, não teve jeito – tive que tomar um remédio para dormir para me forçar a entrar no fuso. Gosto de fazer isso na primeira noite sempre.

DAY 2

Acordamos, tomamos café e fomos direto para a praia. Uma curiosidade: em Zanzibar as gemas do ovo são brancas e não amarelas!! Levei um susto no primeiro dia! Kkk. Não há nada de errado com eles e eles – as galinhas aqui se alimentam de um grão que as faz produzir ovos monocromáticos. As galinhas de sorgo que comem na Tanzânia têm menos pigmentação do que o milho amarelo fornecido às galinhas em outras partes do mundo, por isso são brancos, mas estranhei! Parecia que eu tinha medido claras mexidas ao invés de ovos mexidos hahah, mas não se preocupem porque o gosto é igual!

Ficamos tomando sol na parte privada da praia. Apesar do sol, não estava muito calor, mas engana viu?! Eu me queimei muito! Bronzeia bastante! A areia da praia é branquinha e a cor do mar…ahh a cor do mar…gente, é simplesmente MARAVILHOSA!! Parece que você está enxergando cores que só existem em filtros no Instagram hahaha. Á água chega a ser neon! É realmente um dos mares mais bonitos que eu já vi – muito muito especial. Só de ter visto essa água neon ao vivo já valeu a pena a viagem. Se Zanzibar ainda não está na sua wishlist, coloque já!! Beliscamos alguns snacks na praia, muito bons por sinal, e o tempo todo tinha alguém trazendo toalhinhas geladas e iced tea para refrescar. Claro que eu não convivi muito com os locais porque não saí do hotel, mas de um modo geral, achei as pessoas extremamente simpáticas. Aliás, na Tanzânia inteira. O astral é muito bom. Todo mundo sorridente e sempre falando “jambo jambo” (olá) ou “hakuna matata” (sim, essa frase existe em Swahili e não foi invenção da Disney hahaha).

O hotel fica na praia de Kendwa, uma praia pública e uma das mais lindas da ilha. Saímos caminhando sem rumo para a esquerda e nos deparamos com uma das cenas mais lindas da viagem – literalmente um mar de estrelas. Eram dezenas de estrelas do mar espalhadas pela praia em várias cores diferentes. Nunca vi nada parecido, parecia até falso! Kkk. Vale a pena se hospedar no Zuri por mil motivos, mas por este também. As estrelas do mar ficam ao lado do hotel! Outra coisa que gostei da praia era o movimento de locais passando – jovens Maasai vestidos no uniforme tradicional da tribo que faz um contraste incrível com o mar, os pescadores, as mulheres andando com cestos na cabeça…tudo bem típico e bem fotogênico.

Almoçamos no restaurante do hotel perto da piscina. Como eu mencionei acima, tem que ter um pouco de paciência porque as coisas demoram para chegar, mas sempre chega bom! Kkk. O cardápio é bem internacional e tem um pouco de tudo. Após o almoço, curtimos um pouco mais de praia e depois a piscina do hotel. Assistimos ao pôr do sol à beira da praia, em cima de pufes enormes e com música ao vivo – não poderia ser melhor. E por sinal, os sunsets em Zanzibar têm um colorido especial! São muito lindos! À noite jantamos no restaurante à la carte do hotel, o Maisha. Todo decorado em tons de azul, ele fica próximo da piscina. Acho legal que existe essa opção a noite além do buffet temático. Comemos super bem, a comida é tem um tempero excelente – também né? Ilha das especiarias…se não tivesse…kkkk. Depois do jantar capotamos com o fuso. Como vocês podem ver, o dia foi bem relax – o verdadeiro “dolce far niente”. Tenho muito pique e adora explorar os lugares, mas de vez em quando, saber não fazer nada e só curtir o hotel é tudo também. Eu adoro!

DAY 3

No terceiro dia acordamos cedinho para fazer o Mnemba Snorkel Boat Tour. Organizamos esse passeio com o próprio concierge do hotel no dia anterior, então não há necessidade de reservar com antecedência. Antes de viajar para um lugar novo, sempre gosto de pesquisar os melhores passeios e pontos turísticos, e vi que muitos lugares recomendavam fazer o “Blue Safari”. Isso nada mais é do que um passeio num “dhow boat” (um barco tradicional de madeira), com direito à snorkel nos corais perto de Mnemba Island e um almoço num banco de areia. Sinceramente, eu vi esses barcos e não recomendaria, porque é muito turismo em massa sabe? É muita gente junta e a ideia de um banco de areia é privacidade ou exclusividade, mas todo mundo almoça no mesmo lugar – são dezenas de barcos ancorados no mesmo lugar. Achei que isso estraga e tira um pouco do charme. Achei muito melhor ir com o barco do hotel (um speed boat) somente a gente, sem falar que foi muito mais rápido – levamos apenas 30 minutos para chegar em Mnemba Island ao invés de 90 minutos. Com isso ganhamos bastante tempo e chegamos antes da maioria dos barcos nos corais e deu tempo de voltar para almoçar no hotel.

Saímos 8:45am então e no caminho pegamos bastante ondas! A maré aqui em Zanzibar muda muito, é uma loucura. Não preciso nem dizer o quão maravilhosa era a água né?! Chegando perto de Mnemba avistamos um grupo de golfinhos, cerca de 14 incluindo um baby. Muito fofo. É permitido pular na água e nadar junto com eles, tipo o que eu fiz no Havaí, no entanto, a visibilidade na água não estava tão boa, então desisti depois de 2 tentativas eu preferi admirá-los do barco.

Chegando em Mnemba, fomos direto para o recife e fizemos snorkelling. A cor da água é uma coisa! Os corais são super bonitos, vi um monte de peixes bonitos e coloridos, incluindo o box fish que acho super fofo. Valeu! É nessa ilha que fica o luxuoso e exclusivo hotel &Beyond Mnemba Island. Por pertencer ao hotel, ninguém pode pisar na ilha – é passível de multa, portanto, todos os barcos acabam aglomerando em frente, mas ninguém pode descer. Não pude então visitar o hotel, mas pelo que pode ver, o hotel é super escondido e possui zero estrutura na praia. Os quartos são bem para dentro, acho que por esse motivo prefiro muito mais o Zuri. Se você quiser privacidade e romance, esse é sem dúvida o hotel para você, mas como estava com família, preferi mil vezes mais o Zuri. Sem falar na distância né? Já me senti isolada no Zuri, imagina numa ilhota kkk. Então realmente depende da proposta.

Voltamos para o hotel 12h30 e almoçamos novamente no restaurante da praia. Eles servem snacks e sanduíches, espetinhos, etc. Estava tudo ótimo. Com certeza bem melhor que um picnic meia boca num banco de areia lotado de pessoas hahaha. Pronto, falei! Kkk. Depois do almoço descansamos um pouco na praia do hotel e depois voltamos para o quarto descansar e fazer jacuzzi. Às 16h fizemos o spice tour gratuito dos jardins do hotel. O tour dura 45 minutos e termina com uma demonstração culinária. Não foi tão interessante assim, mas valeu. Por sinal, eu amei as árvores baobá dentro da propriedade. Tinha uma enorme com um balanço – teria ficado lá a tarde toda kkk.

Como um ritual, assistimos ao pôr do sol nos pufes instalados na praia com direito a DJ e tambores. Foi super bacana. Como os sunsets são bonitos na África!! Um mais lindo que o outro! Logo após, fomos jantar no restaurante principal do hotel que nessa noite estava com um menu fixo de degustação ao invés de buffet. A comida estava muitooo boa!! Tudo delicioso e muito bem temperado. Foi sem dúvida a melhor refeição da estadia. Então não percam essa noite de menu fixo com degustação, fica a dica! Kkk. Jantamos cedo, pois no dia seguinte teríamos que madrugar.

DAY 4

Em resumo, eu amei Zanzibar! Gostaria de ter passado mais 2 noites, acho que 5 é ideal para curtir bem, mas valeu super! Para terminar esse post em grande estilo hahaha, resolvi escrever aqui algumas palavras em Swahili que eu aprendi na viagem e achei útil (ou legal kkk)! Segue:

Jambo! – Olá

Asante sana – Muito obrigada

Pole pole – devagarzinho

Zuri – bonito

Rafiki – um amigo

Hakuna matata – sem problemas (“no worries”)

Karibou – de nada ou bem-vindo dependendo do contexto

Lala salama – durma bem (essa é linda)

A primeira parte da viagem passou voando e finalmente era hora de safari! Kkk. Madrugamos 4h30 para ir ao Ngorongoro Crater, também na Tanzânia. Pegamos um transfer de 1h30 até o aeroporto e de lá pegamos um aviãozinho da Coastal Aviation para Arusha. O aeroporto de Zanzibar é bem primitivo hahaha impossível não reparar. Chega a ser engraçado a falta de burocracia. Acompanhem a continuação desse post – a próxima parada no roteiro foi o Ngorongoro Crater!

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